Description
:
Descrição das pranchas segundo o autor:
PRANCHA 1: O PICO DE TENERIFE E CABO FRIO – LE PIC TENERIFE ET LE CAB FRIO
PRANCHA 2: A COSTA DO RIO DE JANEIRO – CÔTE DE RIO DE JANEIRO
LE GÉANT COUCHÉ – O GIGANTE DEITADO
Conjunto de montanhas no litoral do Rio de Janeiro, que inclui o morro do Pão de Açúcar e o Corcovado.
PRANCHA 3: VISTA DA ENTRADA DO RIO DE JANEIRO – VUE DE L’ENTRÉE DE LA BAIE DE RIO-JANEIRO
A prancha contempla a entrada da baía do Rio de Janeiro, podendo visualizar o morro da Mesa, Corcovado, Forte de São João, enseada de Botafogo e praia do Flamengo.
PRANCHA 4: VISTA GERAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO TOMADA DA ENSEADA DA PRAIA GRANDE – VUE GÉNÉRALE DA LA VILLE DE RIO-JANEIRO, PRISE DE LA BAIE DE PRAHIA-GRANDE
O espectador acha-se colocado mais ou menos no centro da Praia Grande (Niterói), diretamente em frente à cidade do Rio de Janeiro, distância de duas léguas mais ou menos. Entrada na baía, reconhecida pelo Pão de Açúcar.
PRANCHA 5: UM FUNCIONÁRIO A PASSEIO COM SUA FAMÍLIA - UN EMPLONÉ DU GOUVERNEMENT SORTANT DE CHEZ LUI AVEC SA FAMILLE
Representa a partida para o passeio de uma família de fortuna média, cujo chefe é funcionário. Segundo o antigo hábito observado nessa classe, o chefe da família abre a marcha seguido, imediatamente, por seus filhos, colocados em fila por ordem de idade, indo o mais moço sempre na frente, vem a mãe ainda grávida, atrás dela, sua criada de quarto, escrava mulata, muito mais apreciada no serviço do que as regras, seguem-se a ama negra, a escrava da ama, o criado negro do senhor, um jovem escravo em fase de aprendizado, o novo negro recém-comprado, escravo de todos os outros e cuja inteligência natural mais ou menos viva vai desenvolver-se a chicotadas. O cozinheiro é o guarda da casa.
PRANCHA 6: UMA SENHORA BRASILEIRA EM SEU LAR – UNE DAME BRÉSILIENNE DANS SON INTÉRIEUR
Retrato da solidão habitual desenhando uma senhora, mãe de família de pequenas posses, no seu lar.
PRANCHA 6-bis: VASES EM BOIS
Vasilhames de madeira, recipientes de madeira tirados dos troncos dessas árvores que ainda fornecem ao índio selvagem utensílios de uso doméstico, como na construção de cano, cochô, entre outros utensílios.
PRANCHA 7: O JANTAR NO BRASIL – LE DÎNER AU BRÉSIL
No Rio, como em todas as outras cidades do Brasil, é costume, durante o “Tête-a-tête” de um jantar conjugal, que o marido se ocupe silenciosamente com seus negócios e a mulher se distraia com os negrinhos que substituem os doguezinhos (filhos pequenos de escravos denominados pelo autor), hoje quase completamente desaparecidos na Europa. Esses molecotes, mimados até a idade de cinco ou seis anos, são, em seguida, entregues à tirania dos outros escravos que os domam a chicotadas e os habituam assim compartilhar com eles das fadigas e dissabores do trabalho.
SESTA - Repouso necessário ao brasileiro, que termina por um sono prolongado, de duas ou três horas, a que se dá esse nome.
PRANCHA 8: O PASSATEMPO DOS RICOS DEPOIS DO JANTAR – LES DÉLASSEMENTS D’UN APRÉS- DÎNER D’HOMMES RICHES
Percebe-se que o abandono que precede e acompanha o sono depois do jantar se reflete no traje do dorminhoco, cujos movimentos livres de peias se executam sem cerimônia sob o simples roupão, espécie de “peignoir” de tecido de algodão por cima do qual flutua uma camisa de percal. O brasileiro jovem e rico, filho mimado da natureza, desenvolve talentos agradáveis, apreciados nas reuniões da noite em que brilha o luxo europeu e que ele torna mais agradável pelo encanto de sua música.
PRANCHA 9: OS REFRESCOS DO LARGO DO PALÁCIO – LES RAFRAÎCHISSEMENTS DE L’APRÉS-DÎNER, SUR LA PLACE DU PALAIS
Homem tranquilo e observador religioso dos usos brasileiros mais tradicionais, levanta-se antes do sol, percorre com a fresca uma parte da cidade, entra na primeira igreja aberta, reza a missa e continua o seu passeio até as seis horas da manhã. Volta então, despede-se, almoça e descansa, limpa seus trajes, torna a fazer “toillete” e sai de novo às quatro horas. Lá pelas quatro horas da tarde é que se podem ver esses homens de pequenas rendas chegar de todas as ruas adjacentes ao largo do palácio, a fim de sentarem nos parapeitos do cais onde têm por costume respirar o ar fresco até a hora da Ave Maria. (Rico negociante brasileiro do Rio de Janeiro).
PRANCHA 10: VISITA A UMA FAZENDA – UNE VISITE À LA CAMPAGNE
A cena representa a dona da casa sentada na sua marquesa, em traje de recepção, isto é, com um xale pudicamente jogado sobre os ombros malcobertos e que ela refresca com um enorme leque agitado durante o resto da noite.
PRANCHA 11: BARBEIROS AMBULANTES – LES BARBIERS AMBULANTS
A cena aqui desenhada passa-se nas proximidades do largo do palácio, perto do mercado de peixe. Dois negros de elite estão sentados no chão; a medalha do que está ensaboado indica sua função na alfândega. Ambos aguardam, numa imobilidade favorável a seus barbeiros, o momento de remunerar-lhes a habilidade com a módica importância de dois vinténs.
PRANCHA 12: LOJAS (BOTIQUE) DE BARBEIROS – BOUTIQUES DE BARBIERS
Um vizinho do barbeiro, negligentemente largado perto da janela com um leque chinês numa das mãos, deixa a outro para fora entregue à agradável sensação do ar fresco, recém-acordado e com o estômago cheio de água fresca, olha com indiferença o tabuleiro de doces, que lhe apresenta uma jovem nega, a qual, por desafio, faz algumas perguntas sobre os seus senhores.
A loja vizinha é ocupada por dois negros livres, antigos escravos de ofício, de boa conduta e econômicos, que conseguiram comprar sua alforria.
PRANCHA 12-bis: INDÚSTRIA DO TRANÇADO (CESTOS) – VANNERIE
Na ausência de armários, como na Europa, devido à umidade e à multiplicidade de insetos, a produção de baús, de todas as espécies, adjunta a contribuição da indústria do trançado, que cabe no Brasil aos escravos africanos; revivendo atividades de pátria, estes empregam algumas horas de lazer para fabricar cestos de diversas formas de cores.
PRANCHA 13: VENDEDOR DE CESTOS – MARCHAND DE CESTOS
Representa um fabricante de cestos que vem trazer à cidade o fruto de suas horas de lazer na casa à que pertence.
PRANCHA 14: NEGROS VENDEDORES DE AVES – NÈGRES VENDEURS DE VOLAILLES
Muitas pessoas praticam esse comércio, bastante lucrativo, apesar da devastação das epidemias muito frequentes e que servem de pretexto aos especuladores para manter um preço elevado e cobrar por uma galinha, um frango ou um galo capão, de três francos e dez “sous” a seis francos (cinco tostões e dois vinténs a três patacas?).
PRANCHA 15: O REGRESSO DE UM PROPRIETÁRIO – RETOUR D’UN PROPRIETAIRE DE CHACRA
Esta litografia representa o regresso à cidade de um proprietário de chácara. Ao aspecto exterior do viajante carregado na rede, o brasileiro reconhece o honesto negociante de fazendas que, debaixo da sua simplicidade, esconde um rico capitalista, herdeiro de antiga família, cujo luxo louvável consiste em ter escravos bem apessoados, gordos e limpíssimos.
PRANCHA 16: LITEIRA PARA VIAJAR NO INTERIOR – LITIÈRE POUR VOYAGER DANS L’INTÉRIEUR
Valho-me dessa descrição para tornar conhecidos diversos modos de transporte a lombo de burro e cuja simplicidade substitui vantajosamente o luxo da liteira (cadeira portátil, meio de transporte), para as reuniões de família nas propriedades do interior do Brasil.
PRANCHA 17: VENDEDORES DE PALMITO – VENDEURS DE PALMITO
O vendedor de palmitos dará uma ideia do mais belo tipo de negro de uma propriedade rural. Sua vestimenta é simples e o boné lembra bastante um capacete grego com orelhas levantadas.
VENDEDOR DE SAMBURÁS – VENDEUR DE SAMBOURAS
Outro negro da roça, que caminha em sentido inverso, no primeiro plano, vestiu suas melhores roupas e aproveitou a folga do domingo para levar à cidade uma provisão de cestas fabricadas durante suas horas de lazer. As cestas produzidas são chamadas de samburás.
PRANCHA 18: NEGROS SERRADORES DE TÁBUAS – NÈGRES SCIEURS DE LONG
Os trabalhadores vestem-se como os que são empregados no transporte de fardos pesados. Pelo aspecto exterior do trabalhador sentado no chão, vê-se que se trata de um negro novo e menos experimentado do que o que está sentado no cavalete, cujo penteado revela um negro faceiro e capaz; com efeito, o lugar que ocupa torna-o responsável pela direção do corte, o qual deve seguir uma linha traçada na viga.
PRANCHA 19: REGRESSO DE NEGROS CAÇADORES – RETOUR À LA VILLE DE NÈGRES CHASSEURS
É principalmente na roça que se criam os negros destinados à profissão de caçadores. Aí, preparados desde a adolescência para acompanhar as tropas ou simplesmente o seu senhor nas longas e penosas viagens, andam sempre armados de um fuzil, tanto para a sua segurança pessoal como para conseguir víveres durante as paradas indispensáveis no meio das florestas virgens.
REGRESSO DOS NEGROS DE UM NATURALISTA – RETOUR DES NÈGRES D’UM NATURALISTE
É fácil reconhecer o negro naturalista, tanto pelo seu modo de carregar uma serpente viva como pelo enorme chapéu de palha eriçado de borboletas e insetos espetados em compridos alfinetes. Anda sempre armado de fuzil e com sua caixa de insetos a tiracolo.
PRANCHA 20: VENDEDORES DE MILHO – REVENDEUSES DE BLÉ DE TURQUIE
O milho colhido nas roças das proximidades e trazido ainda verde para a cidade torna-se um regalo para os escravos e seus filhos, que o adquirem nas praças e nas ruas, ou assados em pipocas.
PRANCHA 21: VENDEDORES DE CAPIM E DE LEITE – VENDEURS DE CAPIM ET DE LAIT
A partir de 1817 a cultura do capim-de-angola tornou-se, nas proximidades do Rio de Janeiro, um excelente negócio, que se estendeu cada vez mais, de ano para ano, em razão do acréscimo de luxo na capital e a tal ponto que, dois anos depois, já se via esse capim plantado. Em toda a parte inferior das colinas circunvizinhas, desde Botafogo até Engenho Velho.
VENDEDORES DE SAPÉ E DE CAPIM SECO – VENDEURS DE SAPÉ ET DE CAPIM SEC
No interior, o sapé é empregado para cobrir as choças e guarnecer as paredes quando não são feitas de barro.
No Rio de Janeiro, os tapeceiros usam também capim seco para guarnecer peças menores, como almofadas, etc.; é uma erva mais fina e mais comprida do que o sapé, vende-se em feixes estreitos e alongados, com o aspecto de uma palmeira de seis pés de altura, pelo preço de cinco vinténs.
NEGROS VENDEDORES DE LEITE – NÈGRES VENDEURS DE LAIT
O grande número de estrangeiros, duplicando a população do Rio de Janeiro, aumentou consideravelmente o consumo de leite, o qual, em combinação principalmente com o café e o chá, é de uso generalizado; era renovado até três vezes por dia em quase todas as casas particulares.
PRANCHA 22: ESCRAVOS NEGROS DE DIFERENTES NAÇÕES – ESCLAVES NÈGRES DE DIFFÉRENTES NATIONS
Os negros mais comuns no Rio de Janeiro são as seguintes nações: benguela, mina, ganguela, banquela, mina-nago, mina nahijo, rebolo, cassange, mina calava, cabinda de água doce, cabinda mossuda, congo, moçambique.
Para completar as recordações de um viajante europeu, que visite a capital do Brasil, reuni aqui uma coleção de negras de raças e condições variadas. Mais tarde reproduzirei os negros numa prancha especial:
Nº 1 – Rebolo, criada de quarto
Nº 2 – Congo, negra livre
Nº 3 – Cabra, crioula, filha de mulato e negra
Nº 4 – Cabinda, criada de quarto
Nº 5 – Crioula, escrava de casa rica
Nº 6 – Cabina, criada de quarto de uma jovem senhora rica
Nº 7 – Benguela, criada de quarto de uma casa opulenta
Nº 8 – Calara, jovem escrava vendedora
Nº 9 – Moçambique, negra livre
Nº 10 – Mina, 1ª escrava de um negociante europeu
Nº 11 – Monjola
Nº 12 – Mulata, filha de branco com negra
Nº 13 – Moçambique, escrava em casa de gente abastada
Nº 14 – Benguela
Nº 15 – Angola, negra quitandeira.
PRANCHA 23: MERCADO DA RUA DO VALONGO – BOUTIQUE DE LA RUE DU VAL-LONGO
É na rua do Valongo que se encontra, no Rio de Janeiro, o mercado de negros, verdadeiro entreposto onde são guardados os escravos chegados da África.
Reprodução da cena de venda; pela disposição do armazém e a simplicidade do mobiliário, vê-se que se trata de um cigano de pequena fortuna, traficante de escravos. Dois bancos de madeira, uma poltrona velha, uma moringa e o chicote suspenso perto dele constituem toda a mobília do armazém. Os negros que aí se encontram pertencem a dois proprietários diferentes. A diferença de cor de seus lençóis os distingue; são amarelos ou vermelho-escuros.
PRANCHA 24: INTERIOR DE UMA RESIDÊNCIA DE CIGANOS – INTÉRIEUR D’UNE HABITATION DE CIGANOS (BOHÉMIENS)
Nesse banquete confuso bebe-se à saúde dos santos, do papa, dos antepassados e dos amigos falecidos.
Os primeiros ciganos vindos de Portugal desembarcaram na Bahia e se estabeleceram pouco a pouco no Brasil, conservando nas suas viagens os hábitos de povo nômade.
A casta dos ciganos caracterizava-se tanto pela capacidade como pela velhacaria que põe o seu comércio exclusivo de negros novos e de escravos civilizados, conseguidos por intermédio de agentes que os seduzem e raptam.
PRANCHA 25: FEITORES CASTIGANDO NEGROS – FEITORS CORRIGEANT DES NÈGRES
O infeliz representado no primeiro plano, depois de amarradas as mãos, sentou-se sobre os calcanhares, passando as pernas entre os braços de modo a permitir ao feitor que enfiasse uma vara entre os joelhos para servir de entrave; em seguida, facilmente derrubada com um pontapé, a vítima conserva uma posição de imobilidade que permite ao feitor saciar sua cólera.
No segundo plano, a cena representa uma roça, à direita, os degraus da varanda revelam a residência do feitor. No fundo, à beira de um riacho, acham-se as choças dos negros; à esquerda, no mesmo plano, um canavial borda parte desse mesmo riacho; à esquerda e direita, as colinas são cobertas de cafezais.
PRANCHA 26: ACAMPAMENTO NOTURNO DE VIAJANTES – CAMP NOCTURNE DE VOYAGEURS
Esta cabana é absolutamente semelhante à dos puris (denominação dada pelo autor aos índios puri) e outros selvagens que figuram na prancha 26 do primeiro volume. Junta o viajante, depois, seus animais, formando uma cerca em torno do pouso; a fogueira, alimentada durante toda a noite, preserva-o dos animais ferozes e clareia ao mesmo tempo o lugar para a guarda, revezado de quando em quando.
Na cena 2, representa o interior do acampamento e mostra a posição do viajante adormecido.
PRANCHA 27: PEQUENA MOENDA PORTÁTIL – PETIT MOULIN À SUCRE PORTATIF
Essa máquina pequena, bastante vulgar, que foi vista por Debret, foi montada em uma das lojas da praça da Carioca, serve pra espremer o caldo de cana.
A simplicidade do mecanismo deste pequeno modelo exige um negro a mais, colocado por detrás da máquina a fim de tornar a passar a cana, já esmagada pelo primeiro cilindro, no segundo, o qual a esmagará mais uma vez. O mais inteligente dos negros é encarregado de introduzi-la entre os cilindros e de retirar o bagaço que, ainda cheio de suco, é aproveitado na alimentação dos cavalos e dos bois, pois os fortifica e engorda ao mesmo tempo.
PRANCHA 28: TRANSPORTE DA CARNE DE CORTE – TRANSPORT DE VIANDE DE BOUCHERIE
O desenho representa parte do matadouro do Rio de Janeiro, situado na rua Santa Luzia, e a partida de um carro de bois com a carne fresca destinada a um dos estabelecimentos públicos da cidade.
Na cena 2, a canga giratória, de que se servem os paulistas para domesticar os bois de carro, e a máquina hidráulica, chamada preguiçosa ou manjolo, empregada em geral, no Brasil, para socar a farinha de mandioca ou milho.
PRANCHA 29: SAPATARIA – BOUTIQUE DE CORDONNIER
A cena representa a loja opulenta de um sapateiro português castigando seu escravo, a mulata, sua mulher, embora aleitando uma criança, não resite ao prazer de espiar o castigo.
A cena 2 representa a planta que se vê enfeixada no primeiro plano da figura precedente e se encontra em todas as sapatarias porque serve de cola.
PRANCHA 30: CASA PARA ALUGAR, CAVALO E CABRA À VENDA – MAISON À LOUER ET CHÈVRE Á VENDRE
Antigo modo de indicar ao público das ruas o preço de um objeto à venda. São apresentados dois exemplos em duas inscrições, uma na cabeça de um cavalo que dois transeuntes examinam e outra amarrada aos chifres de uma cabra nas mãos de uma escrava que carrega o cabrito. O traje esfarrapado da negra revela o estado de miséria do amo, reduzido à penosa solução de um último sacrifício.
VENDEDORES DE ALHO E CEBOLA – MARCHANDS D’OIGNONS ET D’AIL
No Rio de Janeiro, o alho e a cebola se encontram em algumas vendas do mercado de peixes, fazem-se tranças de palha para fixá-los e facilitar a distribuição aos revendedores.
Um dos negros colocados no último plano, à esquerda, e que é de supor pertença a um salsicheiro, traz suspensas a uma vara linguiças para serem vendidas, o outro, de volta de um matadouro de porcos invólucro às linguiças, muito parecidas com as que se encontram na Itália, mas sem a folha de louro picada. O lugar representa uma praça irregular na extremidade de um dos bairros do Rio de Janeiro.
PRANCHA 31: MOEDAS BRASILEIRAS – MONNAIES BRÉSILIENNES
Reunião de uma série de moedas desde o reinado de d. João a d. Pedro.
PRANCHA 32: NEGRAS LIVRES VIVENDO DE SUAS ATIVIDADES - NÉGRESSES LIBRES VIVANT DE LEUR INDUSTRIE
Na classe das negras livres, as mais bem educadas e inteligentes procuram logo entrar como operárias por ano ou por dia numa loja de modista ou de costureira francesa, título esse que lhes permite conseguir trabalho por conta própria nas casas brasileiras, pois, com o seu talento, conseguem imitar muito bem as maneiras francesas, trajando-se com rebuscamento e decência.
VENDEDORAS DE ALUA, DE LIMÕES DOCES, DE CANA, DE MANUÊ E DE SONHOS – MARCHANDES D’ALOÀ, DE LIMONS DOUX, DE CANNES À SUCRE, DE MANOÉ ET SONHOS
Essas substâncias refrescantes, indispensáveis durante os meses de setembro, janeiro e fevereiro, eram vendidas nas ruas da capital por uma multidão de vendedoras em sua maioria escravas de pequenos capitalistas ou por negras livres.
PRANCHA 33: CENA DE CARNAVAL – SCÈNE DE CARNAVAL
Com água e polvilho, o negro, nesse dia, exerce, impunemente, nas negras que encontra, toda a tirania de suas grosseiras facécias (zombaria); algumas laranjas de cera roubadas aos senhores constituem um acréscimo de munições de carnaval para o resto do dia. Ao contrário, um tanto envergonhada, a infeliz negra despenseira, vestida voluntariamente com sua pior roupa, quase sempre azul-escura ou preta, volta para casa com o colo inundado e o resto do vestido marcado com o sinal das mãos dos negros que lhe enlambuzaram de branco o rosto e os cabelos.
Obs.: O limão de cheiro, único objeto dos divertimentos do carnaval, é um simulacro de laranja, frágil invólucro de cera de um quarto de linha de espessura e cuja transparência permite ver-se o volume de água que contém.
NEGRA BAIANA, VENDEDORA DE ATACAÇA – NÉGRESSE BAHIANE, MARCHANDE D’ATACAÇA
Exemplo de gulodice de uma escrava infiel, devido a uma moeda que retira do seio, benefício ilícito, que é originária das compras do dia.
NEGROS CALCETEIROS – NÈGRES PAVEURS
As calçadas são lajeadas e o leito das ruas pavimentados com pedaços de pedras irregulares, cujos interstícios são enchidos com pequeninos fragmentos. São os negros que se encarregam desse trabalho e eles o executam sob a fiscalização de feitores brancos.
PRANCHA 34: FAMÍLIA POBRE EM SUA CASA – PAUVRE FAMILLE DANS SA MAISON
O desenho representa o interior da casa de uma viúva pobre que ficou no mundo unicamente com sua filha e uma negra velha. A imagem demonstra o momento do regresso da negra, que está entregando à sua ama o lucro do dia, do qual retirou o necessário para a aquisição de uma penca de bananas destinadas à ceia frugal de todos os habitantes da casa.
MARCENEIRO DIRIGINDO-SE PARA UMA CONSTRUÇÃO – MENUISIER ALLANT S’INSTALLER DANS UN BÂTIMENT
A vaidade do escravo, operário de um homem rico, mandando carregar por negros de ganho seu banco de carpinteiro ao se encaminhar para o trabalho. Vê-se, ao longe, um esqueleto de edifício, já coberto, erguido às pressas para abrigar os operários.
TRANSPORTE DE PAU – PITA (PITEIRA) – TRANSPORT DE PAO PIT (PITEIRA)
No último plano, vê-se o grupo de piteiras, planta gigantesca, de oito pés de altura, que cresce bem no Brasil, nas partes nuas dos rochedos, e cujas folhas enrugadas e negras são utilizadas depois de bem secas ao sol.
PRANCHA 35: NEGRAS COZINHEIRAS VENDEDORAS DE ANGU – NÉGRESSES CUISINIÉRES MARCHANDES D’ANGOU
As vendedoras de angu eram encontradas nas praças ou em suas quitandas, que também vendem legumes e frutas.
FORNOS DE CAL – FOUR À CHAUX
Descrição da exploração da cal no período, a construção dos fornos e a finalidade da atividade.
PRANCHA 36: NEGROS CARREGADORES DE CANGALHAS – NÈGRES PORTEURS DE CANGALHAS
O grupo principal, que representa o transporte de uma pipa de aguardente, apresenta um quadro da variada indumentária que acresce ao pitoresco das cenas movimentadas do interior da alfândega, título esplêndido com que o cangueiro foi distinguido entre os demais negros de ganho.
CABEÇAS DE NEGROS DE DIFERENTES NAÇÕES – TÊTES DE NÈGRES DE DIFFÉRENTES NATIONS
Os índios selvagens brasileiros, retirados em suas florestas virgens, tatuam-se de diversas maneiras, e os escravos negros do Rio de Janeiro importam tatuagens variadas que distinguem as diferentes nações.
PRANCHA 37: CARRUAGENS E MÓVEIS PRONTOS PARA EMBARQUE – VOITURES ET MEUBLES PRÊTS À ÊTRE EMBARQUÉS
Representam os detalhes do transporte de uma carruagem desmontada, cujas partes separáveis, estão como as demais, embrulhadas em esteiras de palha, precaução usada para o embarque de objetos dessa natureza, mandados do Rio de Janeiro para outras partes do Brasil.
NEGRAS VENDEDORAS DE PÓ DE CAFÉ TORRADO – NÉGRESSES VENDEUSES DE CAFÉ BRÛLE EN POUDRE
Todos os dias, com efeito, inúmeras vendedoras de café torrado circulam nas ruas da capital, das 6 às 10 da manhã. As que pertencem a senhores opulentos ou cuidadosos vendem o café em pó dentro de pequenas latas com tampa, contendo cada uma das três boas colheradas. As vendedoras, no seu giro, depositam em casa de cada assinante a respectiva latinha e, na volta, juntam as latas vazias.
TRANSPORTE DO CAFÉ – CONVOI DE CAFÉ
Quanto ao transporte, penoso, muitas vezes em virtude da extensão do trajeto, faz-se mister, para efetuá-lo sem inconvenientes, não somente um número de carregadores igual ao de sacos, mas um capataz entusiasta, capaz de animar os homens com suas canções improvisadas.
PRANCHA 38: NEGROS DE CARRO – NÈGRES DE CARRO
Carro é o nome genérico de várias carruagens do Brasil; aplica-se aqui a uma humilde carreta de quatro pequenas rodas cheias, de 18 polegadas de diâmetro, construída com simplicidade e inteiramente de madeira. São 6 negros empregados no serviço de semelhante carro; dois puxam à frente com cordas e dois outros empurram com cordas, e dois outros empurram por trás a massa rodante.
PELOTA, EMBARCAÇÃO BRASILEIRA – PELOTA, BARQUE BRÉSILIENNE
Nome tirado de uma espécie de bote improvisado feito com um couro de boi, que é usado para atravessar rios durante frequentes cheias.
PRANCHA 39: ARMAZÉM DE CARNE-SECA – BOUTIQUE DE CARNE SECCA
Sentado dentro do armazém de carne-seca, perto da porta, dorme o negociante, que, entre seus confrades modernos, figurou como um personagem grosseiro, português de baixa extração, que conservou no Brasil seus hábitos e sua indumentária.
VIAJANTES DA PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO SUL – VOYAGEURS HABITANTS DE LA PROVINCE DE RIO-GRANDE DU SUD
É mostrado o hábito do charqueadeiro percorrendo sempre a galope os imensos campos que habita.
PRANCHA 40: JANGADAS DE MADEIRA DE CONSTRUÇÃO – RADEAU DE BOIS DE CHARPENTE
As jangadas de construção simples comportam um mastro e, no centro, uma grande piroga que serve de abrigo aos marinheiros que as conduzem ao portal da cidade.
É pela diferença de coberta das duas canoas, aqui reproduzidas, uma das quais é de esteira e a outra de couro de boi, que se reconhece a região de onde vêm.
CARRETA DE MADEIRA DE CONSTRUÇÃO – CHARROI DE BOIS DE CHARPENTE
Observa-se, no desenho da carreta, a besta amansada pelo paulista, parada tranquilamente na frente da extremidade da rédea largada a seus pés, hábito em uso entre os tropeiros da província de São Paulo.
PRANCHA 41: NEGOCIANTE DE TABACO EM SUA LOJA – MARCHAND DE TABAC EN BOUTIQUE
O negociante representado na loja é um português muito gordo, de lenço no pescoço para enxugar o suor que o inunda e servindo com a mesma indolência o forçado e a capitalista.
O negro apoiado ao balcão, primeiro da fila, foi encarregado dos negócios dos companheiros e da contabilidade da missão. Cada uma das latinhas representa uma encomenda. O segundo forçado, em vista do tamanho da corrente, vê-se obrigado a se manter de pé e imóvel, enquanto os demais companheiros, comodamente sentados em seus barris, conversam, oferecendo aos transeuntes trabalhos feitos em chifres de boi e cujo lucro é, em grande parte, entregue ao negociante de tabaco. Essa necessidade de fumar leva os menos hábeis a pedir esmola de alguns vinténs aos passantes. O guarda, durante esse momento de descanso, conversa com uma negra vendedora de legumes que carrega um filho à moda africana. No fundo, outra fica em marcha regressa com uma provisão de água. O policial que os conduz tem sempre à mão uma bengala com a qual os instiga e afasta do caminho os amigos demasiado loquazes.
O NEGRO TROVADOR – LE NÈGRE CHANTEUR
É, principalmente nas praças e em torno dos chafarizes, lugares de reunião habitual dos escravos que, muitas vezes, um deles, inspirado pela saudade da mãe-pátria, recorda algum canto.
VENDEORAS DE PÃO DE LÓ – MARCHANDES DE PANDELOS
As negras vendedoras de pão de ló saem da casa de seus amos às seis horas da manhã e voltam às dez com uma certa quantidade ovos. Descansam até duas horas da tarde e tornam a sair para voltar somente lá pelas seis e meia.
Afirmava-se que os principais fabricantes dessa guloseima eram membros de uma família numerosa, entregue a esse ativo comércio, e cujas negras, que percorriam a cidade duas vezes por dia, se reconheciam pelo seu traje.
PRANCHA 42: O COLAR DE FERRO, CASTIGO DOS NEGROS FUGITVOS – LE COLLIER DE FER, CHATIMENT DES NÈGRES FUGITIFS
O colar de ferro é o castigo aplicado ao negro que tem o vício de fugir. A polícia tem ordem de prender qualquer escravo que o use, quando entrado de noite, vagabundeando na cidade, e de deixá-lo na cadeia até o dia seguinte.
FEITOR FAISANT RIVER LA FERMETURE D’UN COLLIER DE FER
É, principalmente na rua da prainha conhecida pelas suas serralherias, que se encontram certas lojas que fabricam esses instrumentos de punição, correntes, colares de todos os tamanhos, cangas em forma de compasso, bota de ferro e anjinhos com que se podem esmagar os polegares e de que se servem os capitães do mato para fazer o negro confessar o nome e o endereço do senhor.
TRANSPORTES DE TELHAS – TRANSPORT DE TUILES
Do porto até o ponto das obras, o transporte se faz em pequenos carros ou, com mais segurança, à cabeça dos negros; por isso as ruas são muitas vezes obstruídas por filas de 30 a 40 negros carregando cada um nove telhas.
NEGROS DE RECADO EM TEMPO DE CHUVA – NÈGRES EM COMMISSION, PAR UN TEMPS DE PLUIE
Vestimenta usada por escravos em tempos de chuva, feita de tiras de palha de arroz. Importada de Portugal. O uso desta vestimenta também estava relacionado a um senhor cuidadoso com o escravo.
PRANCHA 43: CAÇA AO TIGRE – CHASSE AU TIGRE
Em certas épocas do ano, a população dessa comarca da província de São Paulo organiza batida com caçadores a pé e a cavalo, na qual o paulista, cavaleiro intrépido, tão hábil no manejo do fuzil com o laço, ataca corajosamente o tigre.
PRANCHA 44: PADARIA – BOUTIQUE DE BOULANGER
O desenho representa o interior de uma padaria, sempre igual em todos os estabelecimentos destinados a esse comércio. À direita se encontra o funil do moinho cuja manivela não pode ser vista. Essa máquina, movimentada por um negro, incomoda com o seu barulho os vizinhos e transeuntes, em grande parte do dia.
COLÔNIA SUÍÇA DE CANTAGALO – COLONIE SUISSE DE CANTA-GALLO
Foi nesse vale fértil que os viajantes encontraram diversos casebres construídos à moda brasileira e já com as ferramentas e instrumentos necessários à cultura. O governo teve também o cuidado de mandar para lá certo número de escravos de ambos os sexos, destinados a ser repartidos entre as famílias suíças. Um ano bastou para que Nova Friburgo revelasse aos brasileiros os recursos admiráveis da atividade europeia desenvolvida de todas as formas.
PRANCHA 45: APLICAÇÃO DO CASTIGO DO AÇOITE – L’EXÉCUTION DE LA PUNITION DU FOUET
O povo admira a habilidade do carrasco que, ao levantar o braço para aplicar o golpe, arranha de leve a epiderme, deixando-a em carne-viva depois da terceira chicotada. Conserva ele o braço levantado durante o intervalo de alguns segundos entre cada golpe, tanto para contá-los em voz alta como para economizar suas forças até o fim da execução.
NEGROS NO TRONCO – NÈGRES AU TRONCO
Era comum encontrar-se na casa de fazendeiros brasileiros um tronco, antigo instrumento de castigo, formado por peças de madeira de 6 a 7 pés de comprimento, presas a uma das extremidades por uma dobradiça de ferro e munidas na outra, de um cadeado cuja chave fica em mãos do feitor.
PRANCHA 46: O CIRURGIÃO NEGRO – LE CHIRURGIEN NÈGRE
Em cada bairro da cidade havia um cirurgião africano, cujo gabinete de consulta, de nomeada se acha instalado sem cerimônia à porta de uma venda. Consolador e generoso da humanidade negra, ele dá suas consultas de graça, mas como os remédios receitados comportam sempre alguma droga, ele fornece os medicamentos mediante pagamento. Vende ainda talismãs e amuletos.
AÇOUGUE DE CARNE DE PORCO – BOUTIQUE D'UN MARCHAND DE VIANDE DE PORC
O açougueiro aqui representado veste, como todos os seus confrades, um roupão de algodão e usa chinelo; no momento, corta um pedaço de toicinho que, retalhado miúdo, servirá de base para a módica refeição de um cidadão pobre. Um moleque parece encarregado da compra; a negra com a mão apoiada no balcão está adquirindo um soberbo lombo de porco, iguaria do cidadão mais rico.
PRANCHA 47: PEDREIRA - CARRIÈRE DE GRANIT
O desenho representa a exploração de uma pedreira ao pé do morro da Glória.
PASSAGEM DE UM RIO VADEÁVEL – PASSAGE D’UNE RIVIÈRE GUÉABLE
A cena se passa em Jaguarí Catú (Vale do Jaguaricatu - Paraná), na província de Curitiba.
A passagem de um rio é uma das ocorrências perigosas de uma viagem no interior do Brasil e exige do guia toda a solicitude, principalmente quando atravessam florestas virgens onde se tem ainda a temer um possível encontro com os índios. É preciso que o viajante conheça exatamente o lugar vadeável dos rios que lhe cabe atravessar, para que possa aproveitar as picadas preparadas de antemão.
PRANCHA 48: LAVADEIRAS À BEIRA-RIO – LES BLANCHISSEUSES A LA RIVIÈRE
Uma família rica tem sempre negras lavadeiras e uma mucama encarregada especialmente de passar as peças finas, o que a ocupa pelo menos dois dias por semana, pois uma senhora só usa roupa passada de fresco e renova mesmo sua vestimenta para sair uma segunda vez de manhã. Mas, nas casas pobres, que possuem poucos ou só um negro, mandam lavar roupa nas fontes da Carioca ou Campo de Santana, que contém tanques com essa finalidade.
PRANCHA 49: NEGOCIANTE PAULISTA DE CAVALO – MAQUIGNONS PAULISTES
O paulista e o mineiro eram especialistas brasileiros em negócios de cavalos. Costumavam ir, anualmente, comprar cavalos novos e bestas, principalmente nos campos de Curitiba, traziam-nos para as antigas províncias onde os ensinavam, para vendê-los em seguida na capital.
RESUMO SUCINTO DA INFLUÊNCIA DA AGRICULTURA E INDÚSTRIA SOBRE O COMÉRCIO BRASILEIRO, BASE DA PROPRIEDADE DESSA BELA REIGÃO DA AMÉRICA MERIDIONAL – RÉSUMÉ SUCCINCT DE L’INFLUENCE DE L’AGRICULTURE ET DE L’INDUSTRIE SUR LE COMMERCE BRÉSILIEN, BASE DE LA PROSPÉRITÉ DE CETTE BELLE PARTIE DE L’AMÉRIQUE MÉRIDIONALE
Pequeno resumo sobre assuntos pertinentes às relações do Brasil com nações estrangeiras no âmbito econômico e político. Além de apontamentos sobre o desenvolvimento que se inicia no Brasil, na indústria e no comércio. Também são relacionadas as matérias-primas encontradas nas províncias, cotidiano urbano, relações sociais entre escravos e senhores, e um pequeno balanço sobre produção e avanço de alguns setores do reino em comparação com a França.
ANEXO DE DOCUMENTOS ATUAIS TIRADOS DOS RELATÓRIOS BRASILEIROS – ADDITION DE DOCUMENTS MODERNES, DUS AUX RELATIONS BRÉSILIENNES
São apontamentos realizados pelo autor sobre a situação da província do Rio de Janeiro, cinco anos após sua partida. Dentre as informações abordadas, são mencionadas a construção de novos prédios, mudanças do nome da cidade de Praia Grande para Niterói e a inauguração de novas fontes; simplesmente uma atualização sobre as novidades ocorridas na cidade naquele período.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
DEBRET, Jean Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. 2 v. São Paulo: Livraria Martins, 1940.
DEBRET, Jean Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. 3. ed., 2 v. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1954.
MAGALHÃES, Manuel de Faria e Sousa Calvet de. Dicionário Trilíngue; Português, Francês e Inglês. 3 v. Lisboa: Editorial Confluência Limitada, 1960.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-onomastico
ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES. RIO DE JANEIRO. BRASIL
ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES ver ESCOLA REAL DE CIÊNCIAS, ARTES E OFÍCIOS ver ESCOLA DE BELAS ARTES – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) ver ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES. RIO DE JANEIRO. BRASIL
ESCOLA REAL DE CIÊNCIAS, ARTES E OFÍCIOS ver ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES ver ESCOLA DE BELAS ARTES – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) ver ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES. RIO DE JANEIRO. BRASIL
REAL ACADEMIA DE DESENHO, PINTURA, ESCULTURA E ARQUITETURA CIVIL ver ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES. RIO DE JANEIRO. BRASIL
JANUÁRIA, condessa d'Áquila ver Januária, princesa do Brasil, 1822-1901
BANCO DO BRASIL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
AZEVEDO, Antônio de Araújo e, conde da Barca, 1754-1817
BARCA, conde da ver Azevedo, Antônio de Araújo e, conde da Barca, 1754-1817
BERESFORD, William Carr, visconde de BERESFORD, 1768-1854
BERESFORD, general ver Beresford, William Carr, visconde de Beresford, 1768-1854
BERESFORD, lord ver Beresford, William Carr, visconde de Beresford, 1768-1854
CABRAL, Pedro Álvares, 1467 ou 8-1520 ou 6
DUGUAY-TROUIN, René, 1673-1736
FERNANDO II, rei de Aragão, 1452-1516
FERREZ, Zepherin, 1797-1851
FRANCISCA, princesa de Joinville, 1824-1898
FRANCISCA, princesa do Brasil ver Francisca, princesa de Joinville, 1824-1898
GRANDJEAN DE MONTIGNY, Auguste Henri Victor, 1776-1850
IMPRENSA NACIONAL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
IMPRESSÃO RÉGIA ver IMPRENSA REAL ver TIPOGRAFIA NACIONAL ver IMPRENSA NACIONAL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
JOÃO III, rei de Portugal, 1502-1557
JOÃO V, rei de Portugal, 1689-1750
JOÃO VI, rei de Portugal e imperador honorário do Brasil, 1767-1826
JOSÉ I, rei de Portugal, 1714-1777
LANGSDORFF, Georg Heinrich von, barão de LANGSDORFF, 1774-1854
LANGSDORFF, barão de ver Langsdorff, Georg Heinrich von, barão de Langsdorff, 1774-1854
MARIA II, rainha de Portugal, 1819-1853
MARIA DA GLÓRIA, princesa do Brasil ver Maria II, rainha de Portugal, 1819-1853
PEDRO II, imperador do Brasil, 1825-1891
ALCÂNTARA, Pedro de ver Pedro II, imperador do Brasil, 1825-1891
MUSEU NACIONAL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MUSEU REAL ver MUSEU NACIONAL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DO RIO DE JANEIRO ver MUSEU NACIONAL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MUSEU IMPERIAL E NACIONAL ver MUSEU NACIONAL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
PAULA MARIANA, princesa do Brasil, 1823-1833
PEDRO I, imperador do Brasil, 1798-1834
PEDRO IV, rei de Portugal ver Pedro I, imperador do Brasil, 1798-1834
PINZÓN, Vicente Yanes, 1461 ou 2-1524
TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
REAL THEATRO SÃO JOÃO ver TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
THEATRINHO CONSTITUCIONAL ver TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
IMPERIAL THEATRO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA ver TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
THEATRO CONSTITUCIONAL FLUMINENSE ver TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
THEATRO SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA ver TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO BRASIL
ROCINHO, Bartolomeu
RODRIGUES, Garcia
SÁ, Mem de, c. 1504-1572
SAINT-HILAIRE, Augustin François César Prouvensal de, 1779-1853
SAINT-HILAIRE, Auguste de ver Saint-Hilaire, Augustin François César Prouvensal de, 1779-1853
SOLÍS, Juan Dias de, c. 1470-1516
SOUSA, Martim Afonso de, c. 1500-1571
URBANO VIII, papa, 1568-1644
VILLEGAIGNON, Nicolas Durand de, 1510-1571
HUMBOLDT, Alexander von, barão VON HUMBOLDT, 1769-1859
VON HUMBOLDT, barão ver Humboldt, Alexander von, barão von Humboldt, 1769-1859
MELO, Sebastião José de Carvalho e, 1º marquês de Pombal, 1699-1782
POMBAL, 1º marquês de ver Melo, Sebastião José de Carvalho e, 1º marquês de Pombal, 1699-1782
MAXIMILIANO, príncipe de Wied-Neuwied, 1782-1867
WIED-NEUWIED, príncipe de ver Maximiliano, príncipe de Wied-Neuwied, 1782-1867
SELLOW, Friedrich, 1789-1831
ANDRADE, Gomes Freire, 1º conde de Bobadela, 1688-1763
BOBADELA, 1º conde de ver Andrade, Gomes Freire, 1º conde de Bobadela, 1688-1763
LE BRETON, Joachim, 1760-1819
LEBRETON, Joachim ver Le Breton, Joachim, 1760-1819
SPIX, Johann Baptist von, 1781-1826
VON SPIX ver Spix, Johann Baptist von, 1781-1826
MARTIUS, Karl Friedrich Philipp von, 1794-1868
VON MARTIUS ver Martius, Karl Friedrich Philipp von, 1794-1868
DEBRET, Jean-Baptiste, 1768-1848
JANUÁRIA, princesa do Brasil, 1822-1901
BERESFORD, visconde de ver Beresford, William Carr, visconde de Beresford, 1768-1854
MONTIGNY, Auguste Henri Victor Grandjean de ver Grandjean de Montigny, Auguste Henri Victor, 1776-1850