Description
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Varetas em charão com motivos fitomorfos pintados. Folha em papel com pintura a guache e a bico de pena. Ao centro, representação da alegoria da Cidade do Porto jurando a Constituição. Ao seu lado, dois guerreiros representando a tropa capital à esquerda e a tropa das províncias à direita. Acima, alegoria representando a Santa Religião com a figura de d. João VI à direita, coroado pelo Gênio da Nação e a sua esquerda, a representação de Minerva segurando o livro da Constituição, acompanhada pelas alegorias da Prudência e da Vigilância, simbolizadas por um galo. Um pouco abaixo, à direita, o Gênio Nacional expulsa a Estupidez para fora da monarquia lusa e abaixo, o Palácio do Governo, no dia 15 de setembro de 1820, com as tropas e o povo aglomerados, é mostrado pela figura da nação portuguesa encostada em um tronco de árvore, representados no canto direito. Ao seu lado esquerdo, representando a Poesia, cisnes nadam às margens do rio Douro personificado por um homem segurando um cântaro e um remo com as quinas de Portugal. À esquerda das figuras centrais, um obelisco com os dizeres “GLÓRIA DE REIS”, com a representação da Cidade do Porto sentada à frente, segurando na mão esquerda três vês ligados e na mão direita, as Armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Aos pés do obelisco, a História escreve os feitos gloriosos dos heróis lusitanos.
No canto esquerdo, Hércules tem representações dos Vícios aos seus pés. Guarnição com flores estilizadas.
No verso, trabalho em folha de ouro com ramos de rosas pintados. Botão do eixo em madrepérola.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-description-notes
A Constituição Política da Monarquia Portuguesa aprovada em 23 de setembro de 1822 foi um marco para a história da democracia portuguesa. Sendo a primeira lei fundamental e o mais antigo texto constitucional português, marcou uma tentativa de pôr fim ao absolutismo e inaugurar, em Portugal, uma monarquia constitucional. Foi o resultado dos trabalhos das Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa de 1821-1822, eleitas pelo conjunto da Nação Portuguesa - a primeira experiência parlamentar em Portugal, nascida na sequência da revolução liberal de 24 de agosto de 1820, no Porto. As Cortes Constituintes, cuja função principal, como o próprio nome indica, era elaborar uma Constituição, iniciaram as sessões em janeiro de 1821 e deram os seus trabalhos por encerrados após o juramento solene da Constituição pelo rei João VI de Portugal, em outubro de 1822, sendo recusada, porém, por Carlota Joaquina, sua mulher.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_de_1822 - https://www.infopedia.pt/$constituicao-de-1822 - http://www.arqnet.pt/portal/portugal/liberalismo/const822.html - http://www.laicidade.org/wp-content/uploads/2006/10/constituicao-1822.pdf - https://pt.slideshare.net/mariajcerqueira/a-constituio-de-1822-31683959