Description
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Varetas em charão ornamentadas com motivos diversos, pintadas a ouro. Pintada a guache e nanquim sobre papel, visivelmente inspirada na conhecida aquarela de Jean-Baptiste Debret, a representação da cena da Aclamação de d. João VI, em 6 de fevereiro de 1818, na varanda da aclamação construída pelo arquiteto da Casa Real, João da Silva Moniz, no Paço Imperial, na cidade do Rio de Janeiro. Verso com flores e frutos pintados dentro de um prato ao centro. Eixo com botão em madrepérola.
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http://www.scielo.br/pdf/topoi/v8n15/2237-101X-topoi-8-15-00124.pdf - https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal - https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7o_Imperial -
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=730&sid=95 - http://diariodorio.com/a-historia-do-paco-imperial/ - https://enhpgii.files.wordpress.com/2009/10/flora-lahuerta.pdf -
Filho de d. Maria I e de d. Pedro III, d. João VI nasceu em Lisboa, no dia 13 de maio de 1767, e faleceu na mesma cidade, no dia 10 de março de 1826. Casou-se em 1785 com d. Carlota Joaquina, infanta de Espanha, filha de Carlos IV e de Maria Luísa de Parma. A partir de 1792, assegurou a direção dos negócios públicos, devido à doença mental da mãe, primeiro em nome da rainha, e a partir de 1799, em nome próprio com o título de Príncipe Regente. O seu reinado decorre numa época de profundas mutações em escala mundial e em escala nacional: Revolução Francesa e a consequente guerra europeia, Bloqueio Continental, campanha do Rossilhão, guerra com a Espanha e a perda de Olivença. Com a invasão francesa, foge com a corte portuguesa para o Brasil, onde permanece durante 14 anos. Em 20 de março de 1816, com o falecimento da rainha e sua mãe, d. Maria I, abre caminho para o regente assumir o trono. Mas embora passasse a governar como rei desde o dia 20, a sua sagração não se realizou de imediato, sendo aclamado rei de Portugal, Brasil e Algarves quase dois anos depois, no dia 6 de fevereiro de 1818, com grandes festividades na cidade do Rio de Janeiro. / O Paço Imperial é um edifício colonial localizado no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Construído no século XVIII para residência dos governadores da capitania do Rio de Janeiro, passou a ser a casa de despachos, sucessivamente, do vice-rei do Brasil, do rei de Portugal (d. João VI) e dos imperadores do Brasil. Foi, primeiramente, chamado de Paço dos Vice-reis. Em 1808, com a chegada ao Rio de Janeiro da família real portuguesa, o edifício é promovido a Paço Real e usado como casa de despachos do príncipe regente (e depois rei) d. João VI. Para a aclamação do rei d. João VI, foi construída a "varanda", um anexo monumental entre o Paço e o Convento do Carmo, onde se realizou a cerimônia. A mesma varanda foi utilizada nas coroações de d. Pedro I (1822-1831) e d. Pedro II (1840-1889), sendo demolida, ainda, durante o Segundo Reinado.
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JOÃO VI, rei de Portugal e imperador honorário do Brasil, 1767-1826
IMPERIAL, paço. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MONIZ, João da Silva, ?-?
CHINA