Description
:
Descrição das pranchas segundo o autor:
PRANCHA 1: VISTA DO LARGO DO PALÁCIO DO RIO DE JANEIRO – VUE DE LA PLACE DU PALAIS À RIO-JANEIRO
Situado quase no centro da cidade, foi sede da Casa da Moeda.
Cena 2 – Reproduzo aqui, em grande escala, a vista geral do Rio de Janeiro, perceptível ao panorama do interior da baía já apresentado em prancha do segundo volume; pintada da Ilha dos Ratos, muito próxima da Ilha das Cobras. Foi-me fácil desta vez, precisar a posição e a forma exata de todos os detalhes, tal como se apresentavam em 1831.
PRANCHA 2: VISTA DA CIDADE, DESENHADA DO CONVENTO DE SÃO BENTO – VUE DE LA VILLE, PRISE DU VOUVENT DE SAN-BENTO
Para dar uma ideia exata e geral do Rio de Janeiro, precisei acrescentar a vista apanhada de frente, do lado do mar, uma segunda vista de perfil, que mostra a extensão da cidade do lado da terra.
PRANCHA 3: VISTA DA CIDADE DESENHADA IGREJA DE N. S. DA GLÓRIA – VUE DE LA VILLE, PRISE DE L’ÉGLISE DE NOTRE-DAME DE LA GLOIRE
A vista da cidade, do lado da Igreja de Nossa Senhora da Glória, ao interesse dos pormenores ajunta o pitoresco do efeito do sol poente, ao desaparecer, colorido de roxo-avermelhado, extremamente vaporoso, a serra do mar, ponto extremo da baía.
PRANCHA 4: COLETA DE ESMOLAS PARA AS IRMANDADES – QUÊTEURS DES CONFRÉRIES
A litografia mostra, no grupo do primeiro plano, uma pedinte descalça, cujo traje revela tratar-se de pessoa remediada que se humilha, recebendo a esmola de um açougueiro de carne de porco, comerciante, em geral, pouco estimado. No segundo plano, uma negra velha com uma menina de cor, cuja indigência forçou que solicitasse a uma vizinha caridosa uma toalha e a bandeja de estanho, necessários à coleta.
PEDINTES - QUÊTEURS
O outro pedinte, colocado no último plano, é membro da Irmandade de São Benedito, santo negro como os irmãos que lhe são devotados e moderno protetor da raça preta, pois foi canonizado há pouco.
A cena se passa na rua da Ajuda, no Rio de Janeiro, e representa algumas ocupações da manhã. O canto esquerdo da gravura mostra uma parte da única porta de entrada de um humilde rés do chão, grande fábrica de rebuçados que são vendidos sob forma de balas da grossura de um dedo.
Os lampiões colocados ao lado da fábrica de balas recebem, nessa hora, os cuidados diários de limpeza confiados a empregados subalternos, cujo cheiro infecto revela aos transeuntes tratar-se de negros a serviço do empreiteiro da iluminação da cidade.
O grupo do centro é constituído por uma negra velha entregando religiosamente seu vintém, a fim de ter o privilégio de beijar o vidro de um pequeno relicário com a imagem em cera de Nossa Senhora da Conceição, apresentada por um velho. Finalmente, o espaço que resta descrever é preenchido por um pedinte salariado.
PRANCHA 5: PRIMEIRA SAÍDA DE UM VELHO CONVALESCENTE – PREMIÉRE SORTIE D’UM VIELLARD CONVALESCENT
O brasileiro, quando atacado de doença grave, naturalmente era levado por devoção a fazer uma promessa em benefício da igreja, a fim de merecer a convalescença; essa promessa devota é aprovada pelo confessor, e o convalescente apresenta-se em cumpri-la imediatamente após a sua cura.
O grupo principal do desenho representa um velho convalescente descendo de sua carruagem, sustentado pela filha e pelo genro, ao entrar na igreja, descalço, a fim de depositar parte de seu pesado presente, cujo resto é carregado pelo escravo; a igreja é toda enfeitada de fitas.
Num plano mais afastado, mas na mesma escadaria, uma negra, entrando pela segunda porta, segura nos braços uma criança encarregada de entregar a vela prometida. Um pouco mais longe, embaixo da escadaria, uma negra velha indigente que, antes de entrar com sua vela, dá um vintém de esmola à outra mais pobre ainda.
SENHORA NA SUA CADEIRINHA A CAMINHO DA MISSA – UNE DAME DAN’S AS CADERINHA, ALLANT À LA MÉSSE
A cadeirinha importada de Lisboa é usada no Brasil como a liteira, na França. A cadeirinha aqui representada pertence a uma pessoa rica e de boa sociedade que se faz conduzir por escravos de libré.
PRANCHA 6: VENDEDOR DE FLORES À PORTA DE UMA IGREJA, NO DOMINGO – MARCHAND DE FLEURS, LE DIMANCHE, À LA PORTE D’UNE ÉGLISE
É apresentado um criado de uma casa rica parado à porta de uma igreja, no domingo, para vender flores em benefício do patrão, enquanto acrescenta, por conta própria, a venda a varejo de pedaços de coco, iguaria econômica da classe média.
EX-VOTO DE MARINHEIROS SALVOS DE UM NAUFRÁGIO – EX-VOTO DE MARINS ÉCHAPPES D’UN NAUFRAGE
Era comum presenciar a cena retratada, demonstrando uma devoção à gratidão dos marinheiros salvos de naufrágios. Passa-se a cena aqui à porta da Igreja de Santa Luzia, onde se encontra a capela de Nossa Senhora dos Navegantes.
PRANCHA 7: MULATA A CAMINHO DO SÍTIO PARA AS FESTAS DE NATAL – MULÂTRESSE ALLANT PASSER LES FÊTES DE NOËL A LA CAMPAGNE
A mulata aqui representada é da classe dos artífices abastados. Sua filhinha abre a marcha conduzindo pela mão um negrinho, bode expiatório a seu serviço particular; vem em seguida a pesada mulata, em lindo traje de viagem, que se dirige a pé para o sítio situado num dos arrabaldes da cidade; a negra criada de quarto acompanha carregando o pássaro predileto.
CONCURSO DE COMPOSIÇÕES ENTRE OS ESCOLARES NO DIA DE SANTO ALEXIS – CONCOURS D’ÉSCRITURE DES ECOLIERS, LE JOUR DE SAINT-ALEXIS
No dia de Santo Alexis, padroeiro dos alunos de escolas primárias no Brasil, realiza-se um concurso anual de composição do qual resulta a eleição de um novo imperador, talentoso escritor e digno sucessor destronado.
PRANCHA 8: NEGRAS NOVAS A CAMINHO DA IGREJA PARA O BATISMO – NÉGRESSES NEUVES ALLANT À L’ÉGLISE POUR RECEVOIR LE BAPTÊME
De acordo com a antiga tradição brasileira, a exagerada cerimônia do batismo exige que se jogue com uma imensa concha de prata um enorme volume de água sobre o catecúmeno.
O padrinho vestido nesta gravura, cerimoniosamente, usa uma calça de seda herdada de seu senhor, chapéu e bengala, e se apresenta respeitosamente a seu compatriota capelão, grande amador de rapé, que o recebe com a dignidade do cargo.
UNIFORME DE GALA DOS CAVALEIROS DE CRISTO – GRAND COSTUME DES CHEVALIERS DU CHRIST
O uniforme de gala dos cavaleiros de Cristo nas cerimônias religiosas constitui-se unicamente do manto da ordem com o crachá do lado esquerdo do peito; essa condecoração compõe-se de uma grande cruz branca, muito estreita, colocada no campo vermelho de outra mais larga, de metal.
A cena representada aqui dá ideia da disposição do manto sobre os trajes de um monsenhor da capela real, de um marechal, de um coronel de cavalaria ligeira e de um oficial da casa real.
PRANCHA 9: RETRATOS DO REI D. JOÃO VI E DO IMPERADOR D. PEDRO I – PORTRAITS DU ROI DON JOÃO VI ET DE L’IMPEREUR DOM PEDRO I
Este soberano só usou o seu uniforme real de gala no dia de sua aclamação, ainda assim sem a coroa, em virtude do costume estabelecido desde a morte do rei Sebastião na África, em 1580. D. Sebastião, dizem, foi levado ao céu com a coroa na cabeça e deve trazê-la novamente a Lisboa. Por isso foi colocada ao lado de d. João VI, sobre o trono. O imperador usava seu grande uniforme anualmente, na abertura das câmaras, e, de acordo com o cerimonial adotado, pronunciava seus discursos com a coroa na cabeça; tanto a sua entrada como a sua saída comportavam certo aparato.
PRANCHA 10: CONDECORAÇÕES BRASILEIRAS – ORDRES BRÉSILIENS
Apresentação das ordens brasileiras, condecorações, manto real, manto imperial, coroa real, coroa imperial, cetro real e cetro imperial.
PRANCHA 11: VENDEDOR DE ARRUDA – VENDEUR D’HERBE DE RUDA
A cena passa-se no Rio de Janeiro e mostra um vendedor de arruda, escravo de uma rica fazenda, trazendo dos arrabaldes da cidade enorme quantidade desses galhos conservados frescos dentro da água contida na vasilha que leva à cabeça.
O CAVALEIRO DE CRISTO EXPOSTO EM SEU ATAÚDE – CHEVALIER DU CHRIST EXPOSÉ DANS SON CERCUEIL OUVERT
Os brasileiros tinham por hábito velar o defunto em suas casas, deitado, completamente vestido, no caixão aberto e colocado sobre um estrado fornecido pelo armador.
O cavaleiro de Cristo aqui desenhado está colocado na peça fornecida pela igreja para o ofício funerário.
PRANCHA 12: – EXTREMA UNÇÃO LEVADA A UM DOENTE – LE SAINT DIATIQUE PORTÉ CHEZ UM MALADE
Na sua maior simplicidade, consiste essa cerimônia em um irmão carregando uma sineta, seguido de dois soldados de cabeça descoberta com a arma virada em sinal de luto; vêm, em seguida, quatro outros irmãos precedendo o padre que caminha sob um pálio quadrado sustentado por um braço de ferro recurvado, preso a uma vara carregada por um irmão marchando imediatamente atrás do eclesiástico.
TRANSPORTE EM CARRUAGEM – TRANSLATION EN VOITURE
Se o tempo é chuvoso ou se faz necessário ir longe da paróquia, o padre e um jovem sacristão sobem numa sege. A carruagem vai a passo; o cocheiro a conduz de cabeça descoberta; a seu lado, a pé, um negro a acompanha com um sino na mão, badalando três vezes de quarenta a quarenta passos.
TRANSPORTE DE UMA CRIANÇA BRANCA PARA SER BATIZADA NA IGREJA – TRANSPORT D’UN ENFANT BLANC POUR ÉTRE BAPTISÉ Á L’ÉGLISE
Na classe média, é a pé, ou melhor, em liteira de aluguel ou de empréstimo, que a parteira leva o recém-nascido à igreja, para onde o padrinho tem o cuidado de dirigir-se, por seu lado.
Quando a família é mais opulenta, vê-se a matrona grotescamente enfeitada com as cores mais disparatadas, eriçadas de adornos de mau gosto e sobrecarregada não somente com as joias que possui, mas ainda com muitas outras emprestadas por amigas.
PRANCHA 13: RETRATO DA ARQUIDUQUESA LEOPOLDINA, PRIMEIRA IMPERATRIZ DO BRASIL – PORTRAIT DE L’ARCHIDUCHESSE LÉOPOLDINA, 1re IMPÉRATRICE DU BRÉSIL
Foi assim que se viu chegar em 1817, ao Rio de Janeiro, a arquiduquesa Leopoldina Josefa Carolina, reconhecida oficialmente em Viena como princesa real do Brasil.
RETRATO DA RAINHA CARLOTA, MÃE DE D. PEDRO – PORTRAIT DE LA REINE CARLOTA, MÈRE DE DON PEDRO
A rainha d. Carlota, filha do rei da Espanha e mulher de d. João VI, era de pequeníssima estatura e mesmo um tanto contrafeita; sua fisionomia expressiva e a vivacidade de seus olhos negros revelavam sua origem espanhola.
RETRATO DA PRINCESA DE LEUCHTENBERG, SEGUNDA IMPERATRIZ DO BRASIL – PORTRAIT DE LA PRINCESSE DE LEUCHTENBERG, SECONDE IMPÉRATRICE DU BRÉSIL
Assim como a nobre e elegante estatura da princesa de Leuchtenberg seduziu o imperador e os brasileiros, suas maneiras afáveis, sua perfeita educação, a suavidade de seus pensamentos expressos com tanta graça, tornaram-se o exemplo da civilização europeia que, imperfeita ainda, já se refletia em torno dela.
PRANCHA 14: O PORTÃO DE UMA CASA RICA – LE DESSOUS DE LA PORTE COCHÉRE D’UN HOMME RICHE
O vestíbulo ligado ao portão serve de cocheira, dando a segunda porta, colocada sob a escadaria, para a estrebaria que se encontra num pátio interno, em geral contíguo ao jardim. A pessoa introduzida aqui pelo criado é um homem de posição, enquanto que a outra parece ser um astuto fornecedor habituado aos epítetos humilhantes que, não raro, recebe juntamente com suas faturas sobre as quais ele se reservou com o lucro notável, apesar da margem enorme de redução que satisfaz o amor próprio do devedor.
O BANDO – LE BANDO (PROCLAMATION)
Observa-se, neste exemplo, do mais simples cortejo à indumentária dos principais personagens que compõem o bando, cerimônia exclusivamente municipal a que já nos referimos anteriormente, ao descrever o casamento do príncipe real.
PRANCHA 15: CASAMENTO DE NEGROS ESCRAVOS DE UMA CASA RICA – MARIAGE DE NÈGRES, ESCLAVES D’UNE MAISON RICHE
É igualmente decente e de bom tom, nas casas ricas do Brasil, fazer casarem-se as negras sem contrariar demasiado suas predileções na escolha de um marido; esse costume assenta na esperança de prendê-los melhor à casa.
A cena se passa à entrada da nave de uma igreja. Observa-se, como em todas as outras, a segunda porta isolada (espécie de para-vento de madeira). Vendo-se, um pouco mais adiante, parte de dois modilhões que sustentam a tribuna da orquestra onde se encontra o órgão.
PRANCHA 16: ENTERRO DE UMA NEGRA – ENTERREMENT D’UNE FEMME NÈGRE
A cena se passa diante da [lampadosa], pequena igreja, servida por um padre negro e assistida por uma confraria de mulatos.
ENTERRO DO FILHO DE UM REI NEGRO – ENTERREMENT D’UM FILS DE ROI NÈGRE
A procissão é aberta pelo mestre de cerimônias, este sai da casa do defunto fazendo recuar, a grandes bengaladas, a multidão negra que obstruía a passagem; erguem-se o negro fogueteiro soltando bombas e rojões e três ou quatro negros volteadores dando saltos-mortais ou fazendo uma e outra cabriola para animar a cena.
PRANCHA 17: PRIMEIRAS MEDALHAS CUNHADAS NO BRASIL – PREMIÈRES MÉDAILIES FRAPPÉES AU BRÉSIL
Esses dois primeiros momentos numismáticos ocupam a primeira linha a qual apresenta, no centro, a efígie do rei, comum a ambos.
As duas medalhas cunhadas no império encontram-se na segunda carreira cujo centro é também ocupado pela efígie imperial, que lhes é igualmente comum. A primeira é consagrada à fundação do Império do Brasil e a segunda, à inauguração da Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
Finalmente, as duas últimas, na terceira linha, são a medalha com efígie imperial cunhada para comemorar a reorganização da Academia de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (Decreto Imperial de 1826), e a medalha da instalação da Sociedade de Medicina do “Rio de Janeiro”, realizada a 24 de abril de 1830, em obediência a um decreto imperial.
PRANCHA 18: UNIFORME DOS MINISTROS – COSTUME DES MINISTRES
O pequeno uniforme aqui representado apresenta bordado apenas na gola e nos enfeites, com o mesmo caráter de desenho desse grau, ao passo que o grande uniforme tem bordados em todas as costuras.
A casaca é de lã verde forrada de seda; a calça, de casemira branca, as meias são de seda da mesma cor e o chapéu é guarnecido de plumas.
PRANCHA 19: ALTO PERSONAGEM BRASILEIRO BEIJANDO A MÃO DO IMPERADOR, O QUAL CONVERSA COM UM OFICIAL DE SUA GUARDA – UN NOTABLE BRÉSILIEN BAISANT LA MAIN DE L’EMPEREUR ARRÊTÉ À PARLER A UN OFFICIER DE SA GARBE
Esse cerimonial deu às grandes recepções dos dias solenes de grande gala ou de pequena gala o nome de beija-mão.
PRANCHA 20: QUINTA REAL DA BOA VISTA OU PALÁCIO DE SÃO CRISTÓVÃO – QUINTA REAL DE BOA VISTA OU PALAIS DE SAINT- CHRISTOPHE
Pareceu-me que o melhor meio de apresentar ao leitor a série de reformas que, em quinze anos, transformaram em palácio imperial uma simples casa de campo brasileira, situada em São Cristóvão, consistia em organizar um quadro comparativo das diferentes modificações por que passou reconhecíveis pela diversidade dos estilos arquitetônicos a qual explica, ao mesmo tempo, a marcha progressiva e rápida da civilização de um povo regenerado desde 1816.
PRANCHA 21: O JUDAS DO SÁBADO DE ALELUIA – BRÛLEMENT DU JUDAS, LE SAMEDI SAINT, AU MOMENT DE L’ALLELUIA
Passando aos preparativos da cena, vemos a classe indigente, que se presta facilmente as ilusões, armar um judas, enchendo de palha uma roupa de homem a que se acrescenta uma máscara com um boné de lã para formar a cabeça; algumas bombas colocadas nas coxas, nos braços e na cabeça servem para deslocar o boneco no momento oportuno; uma árvore nova trazida da floresta faz as vezes de uma força econômica, e o povo do bairro sente-se satisfeito. Observe-se fazerem-se esses preparativos durante a noite, a fim de estar tudo pronto pela manhã.
PRANCHA 22: VÍVERES LEVADOS À CADEIA PELA IRMANDADE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO – VIVRES PORTÉS À LA PRISON, ET DONNÉS PAR LA CONFRÉRIE DU SAINT-SACREMENT
O desenho representa a entrada da cadeia, na rua da prainha. Já um dos carros, atinge seu destino, vem ornado de ramos de mangueira tal qual o segundo que segue. A vanguarda do cortejo já se encontra também parada à porta. O pequeno destacamento de cavalaria estaciona à esquerda; enquanto à direita, a banda dos negros toca contradança para comemorar a chegada do cortejo.
GUARDA DE HONRA DO IMPERADOR – GARDE D’HONNEUR DE L’EMPEREUR
Deve-se a criação da batalha da guarda de honra imperial ao exemplo da dedicação da cavalaria de São Paulo, primeira a chegar ao Rio de Janeiro, a 3 de junho de 1822, para defender contra as tropas portuguesas os direitos de d. Pedro, pouco antes proclamado Defensor Perpétuo do Brasil independente.
UNIFORME DOS ARCHEIROS – COSTUME DES ARCHERS
O destacamento real e militar dos arqueiros, de origem portuguesa, trocou, desde há muito, sua arma primitiva pela alabarda. Vestido o uniforme dos suíços da porta da Casa de Bragança, os arqueiros eram encarregados do serviço de honra no interior do palácio, mas somente nos dias de gala.
PRANCHA 23: EMBARQUE NA PRAIA GRANDE DAS TROPAS DESTINADAS AO SÍTIO DE MONTEVIDÉU – EMBARQUEMENT, À PRAHIA-GRANDE, DES TROUPES DESTINÉES AU BLOCUS DE MONTÉ-VIDEO
A cena se passa na embocadura de uma rua bastante curta que conduz a uma pequena praça, onde se acha a casa ocupada pelo rei. No primeiro plano, de pé, d. João VI, d. Pedro, d. Miguel e uma de suas irmãs apelidada, na corte, a jovem viúva, formam o grupo inseparável, que se encontrava diariamente a cavalo ou de carro.
PRANCHA 24: FRUTAS DO BRASIL – FRUITS DU BRÉSIL
A medicina brasileira, tão rica em inúmeros específicos indígenas extraídos de suas plantas, da casca e da resina de suas árvores, não negligencia tampouco o emprego de muitas espécies de frutas de substâncias terapêuticas, algumas das quais figuram mesmo à sobremesa das melhores casas ou em seu estado de maturação, ou sob a forma de compota.
PRANCHA 25: PRESENTES DE NATAL – LES ETRENNES DE NÖEL
Dão-se presentes no Brasil, especialmente por ocasião das festas de Natal, de primeiro do ano e de reis, no dia de Natal e no dia de Reis, sobretudo, são de rigor os presentes de comestíveis, caça, aves, leitões, doces, compotas, licores, vinhos, etc.; costuma-se renovar, na mesma época, a roupa dos escravos, o que leva a conceder em geral gratificações aos subalternos.
O desenho representa a entrega de dois presentes de importância diversa: o primeiro, carregado por três negros, entrando por um portão, traz a carta de congratulações entre as garrafas de vinho do Porto, a apresentação do segundo mais modesto e talvez galante, é confiada à inteligência da negra encarregada de entregá-lo num humilde rés do chão.
VESTIMENTA DE UM ANJO VOLTANDO DA PROCISSÃO – COSTUME D’UM ANGE REVENANT DE LA PROCESSION
O aparato religioso das irmandades nas cerimônias da igreja manifesta-se igualmente no seio das famílias dos irmãos, ansioso por fornecer anjos às procissões da quaresma. Além da despesa do aluguel bastante elevado dessa fantasia cuja excentricidade é escrupulosamente obedecida, o amor próprio dos pais compraz-se em sobrecarregar o jovem anjo de sete ou oito anos com uma infinidade de pedras falsas ou verdadeiras, montadas em pulseiras, brincos, placas, diademas, etc.
PRANCHA 26: DIVERSOS TIPOS DE ESQUIFE – DIVERSES FORMES DE CERCUEILS
Distinguem-se nos serviços funerários brasileiros, dois tipos de esquifes para exposição e transporte dos corpos que são, em geral, enterrados com o rosto descoberto. O dignitário e o homem rico são depositados num caixão fechado por uma tampa de charneira; o citadino de medíocre fortuna é transportado em caixão sem tampa.
ENTERRO DE UM MEMBRO DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO – CONVOI FUNÈBRE D’UN MEMBRE DE LA CONFRÉRIE DE NOTRE-DAME DE LA CONCEPTION
Apresentamos aqui, para comparação, o cortejo fúnebre de um membro da irmandade, a fim de mostrar o costume brasileiro de transportar um corpo dentro de um palanquim funerário, muito parecido, aliás, com o cataletto italiano, que exclui o esquife.
PRANCHA 27: UNIFORME DOS DESEMBARGADORES – COSTUME DES DESEMBARGADORES
Vê-mo-los aqui, descerem da carruagem à porta do palácio da Justiça, na rua do Lavradio; um criado os espera com um saco de veludo destinado a guardar os processos, a fim de acompanhá-los às salas. Alguns clientes, à entrada da porta, procuram atrair humildemente a atenção benévola dos juízes. As duas foices colocadas na calçada, ao lado da porta principal, advertem o público de que está procedendo o julgamento de um criminoso.
CENA 2: A ESTÁTUA DE SÃO JORGE E SEU CORTEJO PRECEDENDO À PROCISSÃO DO CORPO DE DEUS - LA STATUE DE SAINT GEORGE ET SON CORTÉGE, PRÉCPEDANT LA PROCESSION DE LA FÊTE DIEU
Reproduzo aqui os principais grupos do grotesco cortejo de São Jorge, cujos detalhes estão consignados na descrição da procissão do corpo de deus.
PRANCHA 28: CATACUMBAS – CATACOMBES
O tipo de construção de catacumbas que apresento aqui era ainda tão recente no Rio de Janeiro, 1816, que se citavam apenas duas igrejas com esse modo de sepultamento estabelecido a expensas dos irmãos, sendo-lhes exclusivamente reservada a perpetuidade.
VISTA ÀS CATACUMBAS NOS DIAS DE FINADOS - VISITE AUX CATACOMBES, LE JOUR DE LA COMMÉMORATION DES MORTS
As primeiras exposições, modestas e naturalmente pouco concorridas, apresentavam apensas duas fileiras de pequenas urnas de madeira, de um pé de altura e dois de comprimento, pintadas de preto e nas quais se haviam inscrito em branco nomes, qualidades, idade e data do falecimento do indivíduo cujos ossos aí se encontravam encerrados.
SARCÓFAGOS – SARCOPHAGES
Os pequenos sarcófagos destinados à conservação dos ossos exumados no fim do ano encontram-se aqui por ordem de data, de modo a mostrar o aperfeiçoamento observado de 1816 a 1831.
PRANCHA 29: FOLIA DO DIVINO – QUÊTE NOMMÉE LA FOLIE DE L’EMPEREUR DE SAINT-ESPIRIT
Chama-se, no Rio de Janeiro, folia do imperador do Espírito Santo, um grupo de jovens folgazões, tocadores de violão, de pandeiros e de ferrinhos precedidos de um tambor; o grupo alegre escolta um porta-bandeira, cujo chapéu ricamente enfeitado de flores e de fitas se assemelha aos dos demais membros mais modestos da bandinha.
BANDEIRA E PAVILHÃO BRASILEIROS – DRAPEUA ET PAVILLON BRÉSILIENS
A Emancipação do Brasil, solenemente proclamada no Rio de Janeiro, a 12 de novembro de 1822, pela aclamação de d. Pedro I, acarretava igualmente a separação solene das armas brasileiras do escudo português, reunidos há seis anos, como símbolo do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, criado pelo rei d. João VI.
BANDEIRA – DRAPEAU
As armas imperiais do Brasil, pintadas na bandeira, consistem em um escudo verde encimado por uma coroa imperial e no meio do qual uma esfera celeste dourada enfeixa cruz da Ordem de Cristo.
PAVILHÃO – PAVILLON
O pavilhão, de tela transparente, representa o conjunto dos detalhes da bandeira, mas executados por massas fáceis de ver de longe.
PRANCHA 30: CORTEJOS FUNERÁRIOS – DIVERS CONVOIS FUNÈBRES
Os cortejos funerários só se põem em marcha ao cair da noite, mas são, entretanto, anunciados desde o meio-dia pelo tanger intermitente dos sinos da igreja para a qual se dirigem; como, porém, as irmandades se constituem de indivíduos de ambos os sexos, distingue-se o repique anunciando o falecimento de um homem pelo fato de que ouvia apenso o som do sino maior; para o falecimento de uma mulher tange-se o segundo sino.
COLETA PARA A MANUTENÇÃO DA IGREJA DO ROSÁRIO POR UMA IRMANDADE NEGRA – QUÊTE POUR L’ENTRETIEN DE L’ÉGLISE DU ROSÁRIO, PAR UNE CONFRÉRIE NÈGRE
Em todas as confrarias religiosas, a necessidade dessas coletas durante a festa de coletas estabelece o hábito de erguer, durante a festa do padroeiro da igreja, dentro do templo e perto da entrada, uma mesa presidida pelo irmão de mais lato grau assistido por vários colegas e um secretário, espécie de tesoureiro encarregado do registro das cotizações voluntárias dos irmãos ou de suas famílias.
PRANCHA 31: MANHÃ DA QUARTA-FEIRA SANTA – UNE MATINÉE DU MERCREDI SAINT
Uma senhora que se aproxima da santa comunhão deve, de acordo com o costume, apresentar-se vestida de preto, sem chapéu, mas com a cabeça coberta por um véu. O mesmo ocorre em relação à confissão; exige-se das negras que cubram a cabeça com um lenço ou echarpe, e o fato de serem admitidas na comunhão constitui para elas uma prova de alta civilização.
A cena se passa na pequena Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, situada à rua da Alfândega, o altar-mor, tão resplendente nos dias de festa, com sua pirâmide ardente iluminando a efígie do silêncio e da obscuridade, mostra seus inúmeros degraus despojados da enorme quantidade habitual de candelabros.
CAVALHADAS
Portugal, sucessivamente governado por mouros e espanhóis, povos igualmente amadores de cavalos de raça, conseguiu, naturalmente, pelo cruzamento, uma nova espécie de corcéis elegantes e intrépidos. Voltando ao domínio de seus reis legítimos no século da cavalaria, conservou o português, mais do que qualquer outro povo, o amor aos torneios. Pouco a pouco o caráter belicoso de tais exercícios foi atenuado mediante regras mais tranquilas, mas a quitação permaneceu a paixão dominante da corte; e, com o nome de cavalhadas, transformou-se o torneio em uma série de exercícios de destreza tomados de empréstimo a todos os povos cavaleiros.
PRANCHA 32: DESEMBARQUE DA PRINCESA REAL LEOPOLDINA – DÉBARQUEMENT DE LA PRINCESSE ROYALE LÉOPOLDINE
A cena se passa no ponto de desembarque do arsenal da marinha, situado na extremidade direita da enseada que forma a fachada do lado do mar.
PRANCHA 33: VISTA DO CASTELO IMPERIAL DE SANTA CRUZ – VUE DU CHÂTEAU IMPÉRIAL DE SAINT-CRUX
O castelo de Santa cruz, residência de recreio da corte, situado a onze léguas da capital, é uma antiga fazenda dos jesuítas contendo uma igreja e um convento construídos em cima de uma colina que domina imensas planícies entrecortadas de florestas, através das quais passa o caminho para Minas Gerais. Santa Cruz é sem contestação uma das maiores propriedades da província do Rio de Janeiro.
O ROCHEDO DOS ARVOREDOS – LE ROCHER DES BUISSONS
O rochedo dos arvoredos comporta, segundo a tradição, uma inscrição em caracteres fenícios e muito semelhantes a outras colhidas por Humboldt.
PRANCHA 34: MONUMENTO FUNERÁRIO EM QUE ESTÃO ENCERRADOS OS RESTOS DA PRIMEIRA IMPERATRIZ DO BRASIL – MONUMENT FUNÉBRE QUI RENFERME LA DÉPOVILLE MORTELLE DE LA PREMIÈRE IMPÉRATRICE DU BRÉSIL
Descrição do cortejo, sua organização e a cerimônia dentro da igreja do convento.
PRANCHA 35: VESTIMENTA DAS DAMAS DE HONRA DA CORTE – COSTUME DES DAMES D’HONNEUR DE LA COUR
As damas da corte de d. João VI cuja elegância, enormes penas brancas e diamantes realçavam o brilho do séquito real na igreja e no teatro.
PRANCHA 36: UNIFORMES MILITARES – COSTUMES MILITAIRES
Apresento aqui o uniforme dos primeiros regimentos de granadeiros e caçadores da guarda imperial. O terceiro é o da milícia burguesa, reconhecível pelas chapas com as armas do Brasil.
PRANCHA 37: ACLAMAÇÃO DO REI D. JOÃO VI – ACCLAMATION DU ROI DON JEAN VI
Na cena desenhada, parte dos detalhes já descritos na cerimônia da aclamação de d. João VI. Foi escolhido o momento em que o primeiro ministro terminou a leitura do voto formulado pelas províncias do Brasil, chamando ao trono do novo reino unido o príncipe de Portugal. O rei acaba de responder aceito, e o entusiasmo geral dos espectadores, se manifesta pela aclamação viva El rei, nosso senhor, tendo a demonstração do gesto português de agitar o lenço.
PRANCHA 38: VISTA DO LARGO DO PALÁCIO NO DIA DA ACLAMAÇÃO DE D. JOÃO VI - VUE DE LA PLACE DU PALAIS, LE JOUR DE L'ACCLAMATION DE DON JEAN VI
Reprodução do exterior da galeria que ocupou todo o fundo do largo com frente para o mar.
O memento que foi escolhido é da partida do rei, em que aparece ao balcão central do edifício para mostrar-se ao povo e receber as primeiras homenagens antes de descer para a capela real a fim de assistir ao “Te Deum” com que termina a cerimônia da aclamação.
PRANCHA 39: REPRESENTAÇÃO DE D. JOÃO VI EM UNIFORME REAL - BALLET HISTORIQUE
De pé sobre um pavês suportado pelas figuras características das três nações que compõem o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Logo abaixo desse grupo principal, coloquei as figuras ajoelhadas do Himeneu e do Amor com os retratos do príncipe e da princesa real. Ambos entrelaçavam as iniciais dos jovens esposos formando um monograma por cima do altar ardente do himeneu.
A cena se passava sob a abóboda etérea onde a reunião dos deuses outorgava honra de apoteose a esse episódio histórico.
PRANCHA 40: RETRATOS DOS MINISTROS – PORTRAITS DES MINSTRES
1-Conde da Barca
2-Marquês de Marialva
3-José Bonifácio de Andrada
4-José Clemente Pereira
5-Bispo capelão-mor do Rio de Janeiro
PRANCHA 41: ACADEMIA DAS BELAS-ARTES – ACADÉMIE DES BEAUX-ARTS
O edifício da Academia de Belas Artes, constituído em grande parte por um vasto rés do chão inteiramente destinado às salas de estudo, não passa, em verdade, de um fragmento do projeto geral primitivamente adotado, mas que, por motivos de economia, ficou reduzido, oito anos mais tarde, a essa construção, então terminada no intuito de apressar a instalação da escola de belas artes, tão ardentemente desejada pelo imperador.
PRANCHA 42: PLANTAS E ELEVAÇÕES DE DUAS PEQUENAS CASAS BRASILEIRAS, DE CIDADE E DE CAMPO – PLANS ET ÉLÉVATIONS DE DEUX PETITES MAISONS BRÉSILIENNES, L’UNE DE VILLE ET L’AUTRE DE CAMPAGNE
1-Fachada de uma série de pequenas casas térreas e contíguas que constituem a quase totalidade das ruas e praças do Rio de Janeiro.
2-Constituído pela planta de duas elevações, uma de frente e outra de perfil, de uma pequena chácara.
PRANCHA 43: PLANTAS DE DUAS GRANDES CASAS, DE CIDADE E DE CAMPO – PLANS DE DEUX GRANDES MAISONS, L’UNE DE VILLE, L’AUTRE DE CAMPAGNE
1-Grande casa na cidade caracteriza-se pelo tipo de arquitetura adotado no governo dos vice-reis.
2-Grande casa de campo, para dar uma ideia da mais nobre construção de uma antiga residência rural, bem diferente das belas chácaras do Brasil, não podia escolher melhor exemplo do que a magnífica casa de campo do bispo do Rio de Janeiro, agradavelmente situada no fim do arrabalde de Mata Porcos, exatamente ao pé das montanhas da Tijuca.
PRANCHA 44: CORTEJO DO BATISMO DE D. MARIA DA GLÓRIA NO RIO DE JANEIRO - CORTÉGE DU BAPTÊME DE DONA MARIA DA GLÓRIA À RIO-JANEIRO
O nascimento e o batismo de d. Maria da Glória consagraram, nos fastos do Brasil, os dias 4 de abril e 23 de junho de 1819, festejados no Rio de Janeiro, com o entusiasmo que inspirava um acontecimento correspondendo aos votos da corte e da cidade a um tempo.
PRANCHA 45: ACEITAÇÃO PROVISÓRIA DA CONSTITUIÇÃO DE LISBOA – ACCEPTATION PROVISOIRE DE LA CONSTITUITION DE LISBONNE
Em princípios de 1821, os emissários de Portugal vieram perturbar a tranquilidade do governo do Rio de Janeiro, exigindo do rei a aceitação antecipada da constituição prometida pelas cortes de Lisboa. Em tais circunstâncias, não menos humilhantes para o soberano do que para a nação brasileira, o rei concedeu tudo e, a fim de acalmar os espíritos, anunciou o seu regresso a Portugal juntamente com a nomeação de seu filho d. Pedro, para vice-rei e regente do Brasil.
PRANCHA 46: PARTIDA DA RAINHA PARA PORTUGAL – DÉPART DE LA REINE POUR LE PORTUGAL
Representação do momento em que a rainha, embarcada com suas filhas e seu camareiro-mor, responde com o lenço às saudações de seus cortesãos.
PRANCHA 47: ACLAMAÇÃO DE D. PEDRO I NO CAMPO DE SANT’ANA – ACCLAMATION DE DON PEDRO I ro, AU CAMPO DE SANTA-ANNA
O desenho representa o momento em que, após haver d. Pedro aceitado o título de imperador, o presidente do Senado da Câmara Municipal ergue o primeiro viva, a que responde a tropa com salvas de mosquetões e de artilharia.
PRANCHA 48: COROAÇÃO DE D. PEDRO, IMPERADOR DO BRASIL – COURONNEMENT DE DON PEDRO I er, EMPÉREUR DU BRÉSIL
A vista foi desenhada do degrau superior do altar-mor, olhando para o lado da entrada da igreja. À direita do quadro, d. Pedro, em grande uniforme imperial, com a coroa à cabeça e o cetro na mão, acha-se sentado no trono, recebendo o juramento de fidelidade prestado em nome do povo pelo presidente do Senado da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Lúcio Soares Teixeira.
PRANCHA 49: PANO DE BOLA EXECUTADO PARA A REPRESENTAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DADA NO TEATRO DA CORTE POR OCASIÃO DA COROAÇÃO DE D. PEDRO I, IMPERADOR DO BRASIL – RIDEAU D’AVANT-SCÉNE EXÉCUTÉ POUR LA REPRÉSÉNTATION EXTRAORDINAIRE DONNÉE AU THÉÂTRE DE LA COUR À L’OCCASION DU COUROMNNEMENT DE DON PEDRO PREMIER, EMPEREUR DU BRÉSIL
Vê-se, no centro da composição, o trono do governo imperial. Toda a parte superior do quadro se liga por uma tapeçaria à guarnição da boca do palco, mostrando sobre fundo vigoroso um grupo de gênios alados suportando uma esfera celeste coroada pelas armas do Brasil, no centro das quais fulguram as iniciais de d. Pedro.
PRANCHA 50: SEGUNDO CASAMENTO DE D. PEDRO – SECOND MARIAGE DE DON PEDRO
Em resumo, nesse belo dia, viu-se de todos os lados a expressão variada das homenagens europeias confundir-se com os costumes primitivos dos colonos brasileiros do século XVIII, restabelecidos com orgulho por dedicados descendentes.
PRANCHA 51: ACLAMAÇÃO DE D. PEDRO II, SEGUNDO IMPERADOR DO BRASIL – ACCLAMATION DE DON PEDRO II, SECOND EMPÉREUR DU BRÉSIL
Foi à uma da tarde de 7 de abril de 1831 que chegou à cidade o novo imperador, Pedro II; vinha na carruagem de gala, acompanhado apenas por sua governante, a condessa de Rio Seco. O cortejo mal chegara à embocadura da rua dos ciganos, quando o povo, levado por um movimento espontâneo desatrelou os cavalos da carruagem imperial, enquanto a governante abria precipitadamente a portinhola para apresentar o jovem soberano às manifestações carinhosas dos brasileiros que os cercavam e que somente à força abriam alas para a passagem do coche. Assim, foi este levado até a Capela Imperial onde um trono aguardava o filho querido do Brasil.
PRANCHAS 52, 53 E 54: PANORAMA DA BAÍA DO RIO DE JANEIRO APANHADO DO MORRO DO CORCOVADO – PANORAMA DE LA BAIE DE RIO-JANEIRO, PRIS DE LA MONTAGNE DITE LE CORCOVADO
Conjunto de imagens que retratam alguns panoramas da baía do Rio de Janeiro, sendo possível identificar locais citados na obra.
Ao fim da obra, encontra-se uma nota biográfica da trajetória do autor, com detalhes pertinentes a sua formação, vinda ao Brasil e produção de sua obra aqui relatada.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
DEBRET, Jean-Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. 3. ed. 2v. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1954.
DEBRET, Jean-Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. 2 v. São Paulo: Livraria Martins, 1940.
MAGALHÃES, Manuel de Faria e Sousa Calvet de. Dicionário Trilíngue; Português, Francês e Inglês. 3 v. Lisboa: Editorial Confluência Limitada, 1966.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-onomastico
PORTUGAL, Tomás António de Vila Nova, 1755-1839
PORTUGAL, Thomaz Antonio de Villanova ver Portugal, Tomás António de Vila Nova, 1755-1839
ARTIGAS, José Gervasio, 1764-1850
ARTIGAS, José ver Artigas, José Gervasio, 1764-1850
HORTA, Felisberto Caldeira Brant Pontes Oliveira e, marquês de BARBACENA, 1772-1842
BARBACENA, marquês de ver Horta, Felisberto Caldeira Brant Pontes Oliveira e, marquês de Barbacena, 1772-1842
CARLOS X, rei da França, 1795-1881
GOMES, Francisco
PINTO, Rocha
VERGUEIRO, Nicolau Pereira de Campos, 1778-1859
VERGUEIRO, senador ver Vergueiro, Nicolau Pereira de Campos, 1778-1859
IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
DUARTE, José Jorge
GARCIA, José Maurício Nunes, 1767-1830
BARCA, 2º conde da ver Gama, José Pedro Cyrne de Araújo de Azevedo Pimenta da, 2º conde da Barca
PALÁCIO DA QUINTA DA BOA VISTA ver REAL DE SÃO CRISTÓVÃO, paço ver SÃO CRISTÓVÃO, paço. RIO DE JANEIRO. BRASIL
CAPELA REAL ver IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO DA ANTIGA SÉ. RIO DE JANEIRO. BRASIL
FELIPE II, rei da Espanha, 1527-1598
VASCONCELOS, João Fernandes
PORTUGAL, Marcos Antônio da Fonseca, 1762-1830
MAGÉ, 2º visconde de ver Lobato, Joaquim José de Sousa, 2º visconde de Magé, 1770-1837
ALMEIDA, José Egídio Álvares de, marquês de Santo Amaro, 1767-1832
MONIZ, João de Noronha Camões de Albuquerque e Sousa, 6º marquês de ANGEJA, 1788-1827
SANTO AMARO, marquês de ver Almeida, José Egídio Álvares de, marquês de Santo Amaro, 1767-1832
PEDRO CARLOS, príncipe da Espanha ver Bourbon, Pedro Carlos de, príncipe da Espanha, 1786-1812
FIGUEIRÓ, conde de ver Sousa, Luís de Vasconcelos e, conde de Figueiró, 1742-1809
AMARAL, Francisco Pedro do, 1790-1831
MASCARENHAS, Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão d'Eça e Melo Silva, 2º marquês do LAVRADIO, 1729-1790
JOÃO VI, rei de Portugal e imperador honorário do Brasil, 1767-1826
PEDRO IV, rei de Portugal ver Pedro I, imperador do Brasil, 1798-1834
CARAVELAS, marquês de ver Campos, José Joaquim Carneiro de, marquês de Caravelas, 1786-1836
FALCOZ, Alphonse Auguste, 1813-?
ESCOLA DE BELAS ARTES – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ). BRASIL
COUTINHO, Manuel José de Sousa, conde de Barreiro, 1787-1815
CARVALHO, José da Costa, marquês de Monte Alegre, 1796-1860
LEÃO, Carneiro
FARO, Francisco Furtado de Castro do Rio de Mendonça e, conde de Barbacena, 1780-1854
ANADIA, conde de ver Souto Maior, João Rodrigues de Sá e Melo Meneses e, conde de Anadia, 1755-1809
SÃO JOÃO BATISTA, santo
THEATRO SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA ver TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO BRASIL
LOBATO, Joaquim José de Sousa, 2º visconde de MAGÉ, 1770-1837
BELAS, marquesa de ver Cunha, Maria Rita de Castelo Branco Correia da, marquesa de Belas
SÁ, Simplício Rodrigues de, 1785-1839
CASTRO, Francisco Xavier de Menezes da Silveira e, marquês de Valada
BRITO, Luís de Saldanha Gama Melo e Torres Guedes de, visconde de Taubaté
LEBRETON, Joachim ver Le Breton, Joachim, 1760-1819
SOUSA, Tomé de, 1503-1579
COLÉGIO DOS ÓRFÃOS DE SÃO PEDRO ver COLÉGIO PEDRO II. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MONTE ALEGRE, visconde com grandeza de ver Carvalho, José da Costa, marquês de Monte Alegre, 1796-1860
PEREIRA, José Clemente, 1787-1854
CÂMARA, Vasco Manuel de Figueiredo Cabral da, conde de Belmonte, 1766-1830
HENRIQUE IV, rei da França, 1553-1610
MASCARENHAS, Francisco de Assis, marquês de SÃO JOÃO DA PALMA, 1779-1843
MARQUÊS, Joaquim José
SAMPAIO, Francisco de Santa Teresa de Jesus, frei, 1778-1830
JOSÉ DA SANTÍSSIMA TRINDADE, frei, 1762-1835
SILVA, Francisco de Lima e, 1785-1853
SÃO FRANCISCO DE PAULA, santo
ROYER-COLLARD, Pierre Paul, 1763-1845
ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS DE LISBOA ver ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA. PORTUGAL
SANTA CRUZ, fazenda ver REAL DE SANTA CRUZ, fazenda ver IMPERIAL DE SANTA CRUZ, fazenda ver JESUÍTAS, fazenda. RIO DE JANEIRO. BRASIL
HOSPITAL GERAL DA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO. BRASIL
TAUBATÉ, visconde de ver Brito, Luís de Saldanha Gama Melo e Torres Guedes de, visconde de Taubaté
BARCA, conde da ver Azevedo, Antônio de Araújo e, conde da Barca, 1754-1817
PARATI, conde de ver Castelo Branco, Miguel Rafael António do Carmo de Noronha Abranches, conde de Parati, 1784-1849
XAVIER, José Antônio dos Santos
CLIMACO, João
MEIRELLES, Joaquim Candido de Soares, 1797-1868
OLINDA, marquês de ver Lima, Pedro de Araújo, marquês de Olinda, 1793-1870
BAEPENDI, conde de ver Gama, Brás Carneiro Nogueira da Costa e, conde de Baependi, 1812-1887
LUXEMBURGO, duque de ver Neukomm, Sigismund von, duque de Luxemburgo, 1778-1858
CAMPOS, Francisco Carneiro de, ?-1842
ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES ver ESCOLA REAL DE CIÊNCIAS, ARTES E OFÍCIOS ver ESCOLA DE BELAS ARTES – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) ver ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES. RIO DE JANEIRO. BRASIL
BRAGANÇA, Maria Francisca Benedita de, infanta de Portugal e princesa do Brasil, 1746-1829
SEMINÁRIO DE SÃO JOAQUIM ver COLÉGIO PEDRO II. RIO DE JANEIRO. BRASIL
DILLON, Pedro
PINHEIRO, Antônio Martins, 1788-1877
BRITO, Marcos de Noronha e, 8º conde dos Arcos, 1771-1828
SÃO JOÃO DA PALMA, marquês de ver Mascarenhas, Francisco de Assis, marquês de São João da Palma, 1779-1843
AZEVEDO, Antônio de Araújo e, conde da Barca, 1754-1817
MIGUEL I, rei de Portugal, 1802-1866
LINHARES, 2° conde de ver Coutinho, Vitório Maria de Sousa, 2º conde de Linhares, 1790-1857
BARBACENA, conde de ver Faro, Francisco Furtado de Castro do Rio de Mendonça e, conde de Barbacena, 1780-1854
MELO, Sebastião José de Carvalho e, 1º marquês de Pombal, 1699-1782
VILA REAL DA PRAIA GRANDE, marquês de ver Montenegro, Caetano Pinto de Miranda, marquês de Vila Real da Praia Grande, 1748-1827
REBELO, José Silvestre, ?-1844
ARAGUAIA, barão de ver Magalhães, Domingos José Gonçalves de, visconde de Araguaia, 1811-1882
SANTOS, Cristovão José dos
SANTO ANTONIO, Severino
FEIJÓ, Diogo Antônio, padre, 1784-1843
SARMENTO, António Luís Maria de Mariz, 1º visconde de ANDALUZ, 1745-1822
BERESFORD, William Carr, visconde de BERESFORD, 1768-1854
MARIALVA, 6º marquês de ver Coutinho, Pedro José Joaquim Vito de Meneses, 6º marquês de Marialva, 1775-1823
CAMPOS, José Joaquim Carneiro de, marquês de Caravelas, 1786-1836
SOCIEDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO ver ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA. RIO DE JANEIRO. BRASIL
BERQUÓ, João Maria da Gama Freitas, marquês de Cantagalo, 1794-1852
ALBUQUERQUE, Manuel Clemente Cavalcanti de, 1798-1826
BRITO, José Fortunato de
OVIDE, Francisco
MENEZES, João Manoel de, 2º marquês de VIANA
LIMA, José Correia, 1814-1857
ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES ver ESCOLA REAL DE CIÊNCIAS, ARTES E OFÍCIOS ver ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES ver ESCOLA DE BELAS ARTES – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ). RIO DE JANEIRO. BRASIL
ALMEIDA, Ignácio Alves Pinto de
ARRUDA, José da Silva, c. 1805-1833
ASSUNÇÃO, Maria
NAPOLEÃO BONAPARTE ver Napoleão I, imperador da França, 1769-1821
LISBOA, Bento da Silva, 2º barão de CAIRU, 1793-1864
ALMEIDA, José Fernandes de
HOSPITAL DA MISERICÓRDIA ver HOSPITAL GERAL DA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO. BRASIL
LACOMBE, Joseph Louis Antoine, 1786-1833
NORONHA, Pedro António de, 8º conde de VALADARES, 1778-1827
RESENDE, Estêvão Ribeiro de, marquês de VALENÇA, 1777-1856
ARAGUAIA, visconde de ver Magalhães, Domingos José Gonçalves de, visconde de Araguaia, 1811-1882
TARGINI, Francisco Bento Maria, visconde de SÃO LOURENÇO, 1756-1827
MOSTEIRO DE SÃO BENTO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MACEDO, Francisco da Costa Souza, marquês da CUNHA, 1788-1852
DEBRET, Jean-Baptiste, 1768-1848
PEIXOTO, Domingos Ribeiro dos Guimarães, barão de IGUARASSU, 1790-1846
ANDRADE, Vicente Navarro de, barão de Inhomirim, 1776-1850
COUTINHO, José Lino, 1784-1836
SILVA, Joaquim José da, 1791-1857
PARANAGUÁ, visconde de ver Barbosa, Francisco Vilela, 1º marquês de Paranaguá, 1769-1846
HOSPITAL REAL MILITAR DA CORTE DO RIO DE JANEIRO. BRASIL
SAINT-HILAIRE, Auguste de ver Saint-Hilaire, Augustin François César Prouvensal de, 1779-1853
BAEPENDI, 2º visconde com grandeza de ver Gama, Brás Carneiro Nogueira da Costa e, conde de Baependi, 1812-1887
SOUTO MAIOR, Manuel Ignácio de Andrade, marquês de ITANHAÉM, 1782-1867
ESCOLA REAL DE CIÊNCIAS, ARTES E OFÍCIOS ver ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES ver ESCOLA DE BELAS ARTES – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) ver ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES. RIO DE JANEIRO. BRASIL
SANTA CAROLINA, santa
BARBOSA, Francisco Vilela, 1º marquês de Paranaguá, 1769-1846
JUNDIAÍ, marquês de ver Azevedo, Joaquim José de, visconde de Rio Seco e marquês de Jundiaí, 1761-1835
SÃO JOÃO MARCOS, barão de ver Câmara, Pedro Dias Pais Leme da, marquês de São João Marcos, 1772-1868
BARBOSA, Rodrigo Domingos de Sousa Coutinho Teixeira de Andrade, 1º conde de Linhares, 1745-1812
CAIRU, 2º barão de ver Lisboa, Bento da Silva, 2º barão de Cairu, 1793-1864
SÃO JOÃO DA PALMA, conde de ver Mascarenhas, Francisco de Assis, marquês de São João da Palma, 1779-1843
IMPERIAL DE SANTA CRUZ, fazenda ver REAL DE SANTA CRUZ, fazenda ver JESUÍTAS, fazenda ver SANTA CRUZ, fazenda. RIO DE JANEIRO. BRASIL
LAVRADIO, 2º marquês do ver Mascarenhas, Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão d'Eça e Melo Silva, 2º marquês do Lavradio, 1729-1790
MARIA ISABEL, rainha da Espanha, 1797-1818
ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA. RIO DE JANEIRO. BRASIL
SAINT-HILAIRE, Augustin François César Prouvensal de, 1779-1853
GOIÁS, duquesa de ver Brasileira, Isabel Maria de Alcântara, duquesa de Goiás, 1824-1867
MONTE ALEGRE, marquês de ver Carvalho, José da Costa, marquês de Monte Alegre, 1796-1860
ARAÚJO, Antonio Alves
JEQUITINHONHA, visconde de ver Montezuma, Francisco Gomes Brandão, visconde de Jequitinhonha
REIS, Manoel Martins do Couto
FARIAS, Candido Matheos
OLIVEIRA, Manuel Botelho, 1636-1711
TIBÚRCIO DO AMARANTE, pseudônimo ver Porto Alegre, Manuel de Araújo, barão de Santo Ângelo, 1806-1879
CARLOTA JOAQUINA, rainha de Portugal e imperatriz honorária do Brasil, 1775-1830
FERRANTE I DE ARAGÃO, rei de Nápoles ver Fernando I, rei de Nápoles, 1423-1494
SANTA LUZIA, santa
COUTINHO, Pedro José Joaquim Vito de Meneses, 6º marquês de Marialva, 1775-1823
CUNHA, Maria Rita de Castelo Branco Correia da, marquesa de Belas
CONVENTO SANTO ANTONIO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
BOMREPOS, Francisco
CANTAGALO, marquês de ver Berquó, João Maria da Gama Freitas, marquês de Cantagalo, 1794-1852
SÃO LEOPOLDO, visconde de ver Pinheiro, José Feliciano Fernandes, visconde de São Leopoldo, 1774-1847
SÃO LOURENÇO, visconde de ver Targini, Francisco Bento Maria, visconde de São Lourenço, 1756-1827
MONTIGNY, Auguste Henri Victor Grandjean de ver Grandjean de Montigny, Auguste Henri Victor, 1776-1850
SÃO JOAQUIM, santo
REAL, paço ver CIDADE, paço ver IMPERIAL, paço. RIO DE JANEIRO. BRASIL
CAPARICA, conde de ver Castro, Francisco Xavier de Menezes da Silveira e, conde de Caparica
PADRE FEIJÓ ver Feijó, Diogo Antônio, padre, 1784-1843
CASTELO BRANCO, Miguel Rafael António do Carmo de Noronha Abranches, conde de Parati, 1784-1849
MESQUITA, Salvador de
ACADEMIA MILITAR DA CORTE. RIO DE JANEIRO. BRASIL
PEZERAT, Pedro José, 1800-1872
ROSA, Otaviano Maria da, 1801-1842
IGREJA DE SANTO ANTÔNIO ver CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
SANTA CRUZ, fazenda. RIO DE JANEIRO. BRASIL
OLIVEIRA, Antonio Rodrigues Veloso de, c. 1750-1824
SILVA, José Bonifácio de Andrada e, 1763-1838
MARIA ANA JOSEFA, rainha de Portugal, 1683-1754
PINTO, Manuel Jacinto Navarro de Sampaio
VIANA, 2º marquês de ver Menezes, João Manoel de, 2º marquês de Viana
BURET DE LONGCHAMPS, Pierre-Nicolas, 1765-1839
GAMA, Brás Carneiro Nogueira da Costa e, conde de BAEPENDI, 1812-1887
PIRES, Xisto Antônio
CASTRO, Fernando José de Portugal e, 2º marquês de Aguiar, 1752-1817
HOMEM, Francisco de Salles Torres, 2° visconde com grandeza de INHOMIRIM, 1812-1876
ANGEJA, 6º marquês de ver Moniz, João de Noronha Camões de Albuquerque e Sousa, 6º marquês de Angeja, 1788-1827
JESUÍTAS, fazenda ver IMPERIAL DE SANTA CRUZ, fazenda ver REAL DE SANTA CRUZ, fazenda ver SANTA CRUZ, fazenda. RIO DE JANEIRO. BRASIL
COSTA, Claudio Luis da
TAVARES, Jorge de Avilez Juzarte de Sousa, conde de REGUENGO, 1785-1845
CACHOEIRA, 1º visconde com grandeza da ver Melo, Luís José de Carvalho e, 1º visconde com grandeza da Cachoeira, 1764-1826
ALCÂNTARA, Job Justino d', ?-?
MOGIORDIM, José Francisco de Andrade Almeida
BOURBON, Pedro Carlos de, príncipe da Espanha, 1786-1812
AGUIAR, conde de ver Castro, Fernando José de Portugal e, 2º marquês de Aguiar, 1752-1817
GRANDJEAN DE MONTIGNY, Auguste Henri Victor, 1776-1850
MARIA DA GLÓRIA, princesa do Brasil ver Maria II, rainha de Portugal, 1819-1853
CARAMURU ver Correia, Diogo Alvares, ?-1557
LOBO, Francisco de Souza, 1800-1855
INHOMIRIM, visconde de ver Homem, Francisco de Sales Torres, visconde de Inhomirim, 1812-1876
THEATRINHO CONSTITUCIONAL ver TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
PEDRO, apóstolo
SANTO AMARO, barão de ver Almeida, José Egídio Álvares de, marquês de Santo Amaro, 1767-1832
VILLEGAIGNON, Nicolas Durand de, 1510-1571
CIDADE, paço ver REAL, paço ver IMPERIAL, paço. RIO DE JANEIRO. BRASIL
RIO SECO, visconde de ver Azevedo, Joaquim José de, visconde de Rio Seco e marquês de Jundiaí, 1761-1835
TEIVE, Joaquim Lopes de Barros Cabral, 1816-1863
PEREIRA, Antônio Damazo
SÃO JOÃO MARCOS, marquês de ver Câmara, Pedro Dias Pais Leme da, marquês de São João Marcos, 1772-1868
COSTA, João Severino Maciel da, marquês de Queluz, 1769-1833
MOREIRA, José Cristo, ?-1830
CASA DA SUPLICAÇÃO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
NEUKOMM, Sigismund von, duque de LUXEMBURGO, 1778-1858
SOUSA, Luís de Vasconcelos e, conde de FIGUEIRÓ, 1742-1809
IGREJA DE SÃO PEDRO DOS CLÉRIGOS. RIO DE JANEIRO. BRASIL
JESUS, Maria de
BERESFORD, general ver Beresford, William Carr, visconde de Beresford, 1768-1854
CORREIA, Diogo Alvares, ?-1557
FRANCISCO, Joaquim
ATHAIDE, Manoel da Costa, 1762-1830
JOÃO V, rei de Portugal, 1689-1750
CARVALHO, José Leandro, 1770-1834
LOBATO, Francisco José Rufino de Sousa, visconde de VILA NOVA DA RAINHA, 1773-1830
LEOPOLDINA, imperatriz do Brasil, 1797-1826
SÃO DOMINGOS, santo
REGUENGO, conde de ver Tavares, Jorge de Avilez Juzarte de Sousa, conde de Reguengo, 1785-1845
SÃO JOSÉ, santo
FERREZ, Zepherin, 1797-1851
MENEZES, Luís Teles da Silva Caminha e, 5º marquês de ALEGRETE, 1776-1828
PINHEIRO, José Feliciano Fernandes, visconde de SÃO LEOPOLDO, 1774-1847
CASA DA MOEDA DO BRASIL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
TAUNAY, Nicolas Antoine, 1755-1830
MONTEIRO, José Domingos, 1765-1857
ANDRADE, João Caetano de
FERNANDO I, rei de Nápoles, 1423-1494
SOUSA, António de Castelo Branco Correia e Cunha de Vasconcelos e, 2º marquês de BELAS, 1785-1834
BIRAN, François Pierre Gontier de ver Maine de Biran, Pierre, 1766-1824
CESAR, Fernandes
SÃO CRISTÓVÃO, paço. RIO DE JANEIRO. BRASIL
VALE, José Maria Cambuci do, 1791-1837
COLÉGIO PEDRO II. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MENDES, Marcelo Joaquim
SOLEDADE, Antonio Vieira da, ?-1836
BARREIRO, conde de ver Coutinho, Manuel José de Sousa, conde de Barreiro, 1787-1815
MARIA I, rainha de Portugal, 1734-1816
MUNIZ, João Bráulio, 1796-1835
LIMA, Brito de
IGUARASSU, barão de ver Peixoto, Domingos Ribeiro dos Guimarães, barão de Iguarassu, 1790-1846
VALENÇA, marquês de ver Resende, Estêvão Ribeiro de, marquês de Valença, 1777-1856
FIGUEIRA, conde de ver Castelo Branco, José Maria Rita, conde de Figueira
JOBIM, José Martins da Cruz, 1802-1878
HOSPÍCIO DA CONCEIÇÃO ver IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E BOA MORTE. RIO DE JANEIRO. BRASIL
SMITH, Sidney, 1764-1823
MARIA TERESA, princesa da Beira, 1793-1874
BERESFORD, visconde de ver Beresford, William Carr, visconde de Beresford, 1768-1854
IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
ANDALUZ, 1º visconde de ver Sarmento, António Luís Maria de Mariz, 1º visconde de Andaluz, 1745-1822
IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA. RIO DE JANEIRO. BRASIL
FRANCISCO DE SANTA TERESA DE JESUS, frei ver Sampaio, Francisco de Santa Teresa de Jesus, frei, 1778-1830
AZEVEDO, Joaquim José de, visconde de Rio Seco e marquês de Jundiaí, 1761-1835
GOUVEIA, Lucio Soares Teixeira de, 1792-1838
LAGOS, Manuel Ferreira, 1816-1871
MAGALHÃES, Domingos José Gonçalves de, visconde de ARAGUAIA, 1811-1882
CAMPOS, Carneiro
LEUCHTENBERG, duque de ver Beauharnais, Eugène de, príncipe de Eichstatt, 1781-1824
OBES, Lucas José, 1782-1838
MANOEL, Nuno de Sousa
NASCIMENTO, Carlos Luiz
TAUNAY, 2º barão de ver Taunay, Félix Émile, 2° barão de Taunay, 1795-1881
PEIXOTO, José Maria Pinto, 1785-1865
UNIVERSIDADE DE COIMBRA. PORTUGAL
VASCONCELLOS, José Maria Rebelo de Andrade, 1773-?
MACHADO, João de Bittencourt Pereira
LIMA, Pedro de Araújo, marquês de OLINDA, 1793-1870
MONTENEGRO, Caetano Pinto de Miranda, marquês de VILA REAL DA PRAIA GRANDE, 1748-1827
BULHÕES, João Soares
BERESFORD, lord ver Beresford, William Carr, visconde de Beresford, 1768-1854
QUELUZ, marquês de ver Costa, João Severino Maciel da, marquês de Queluz, 1769-1833
BRASILEIRA, Isabel Maria de Alcântara, duquesa de Goiás, 1824-1867
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E BOA MORTE. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MARIA AMÉLIA, princesa do Brasil, 1831-1853
SILVA, Francisco José da
MAINE DE BIRAN, Pierre, 1766-1824
ANDRADE, João José
BEAUHARNAIS, Augusto Carlos Eugênio Napoleão de, 1810-1835
ACADEMIA DE CIÊNCIAS DE LISBOA. PORTUGAL
RIO SECO, barão de ver Azevedo, Joaquim José de, visconde de Rio Seco e marquês de Jundiaí, 1761-1835
IMPERIAL, paço. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MONTE ALEGRE, barão de ver Carvalho, José da Costa, marquês de Monte Alegre, 1796-1860
VILA NOVA DA RAINHA, visconde de ver Lobato, Francisco José Rufino de Sousa, visconde de Vila Nova da Rainha, 1773-1830
MINERES, José Augusto César
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO DA ANTIGA SÉ. RIO DE JANEIRO. BRASIL
INSTITUT DE FRANCE. PARIS. FRANÇA
ALLÃO, João Joaquim
MONGLAVE, Eugene Garay de, 1796-1873
ARRUDA, José dos Reis
ITANHAÉM, marquês de ver Souto Maior, Manuel Ignácio de Andrade, marquês de Itanhaém, 1782-1867
CÂMARA, Pedro Dias Pais Leme da, marquês de São João Marcos, 1772-1868
DUGUAY-TROUIN, René, 1673-1736
TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
COUTINHO, José Mariano de Azevedo
MURA, Marcelino José de
VALENÇA, conde de ver Resende, Estêvão Ribeiro de, marquês de Valença, 1777-1856
DÜRER, Albrecht, 1471-1528
BELMONTE, conde de ver Câmara, Vasco Manuel de Figueiredo Cabral da, conde de Belmonte, 1766-1830
VALADARES, 8º conde de ver Noronha, Pedro António de, 8° conde de Valadares, 1778-1827
VIEIRA, Bernardo
MARIA II, rainha de Portugal, 1819-1853
PEDRO I, imperador do Brasil, 1798-1834
NAPOLEÃO I, imperador da França, 1769-1821
MOREIRA, Vieira
MAJÉ, visconde de ver Silva, José Joaquim de Lima e, visconde de Majé, 1787-1855
POMBAL, 1º marquês de ver Melo, Sebastião José de Carvalho e, 1º marquês de Pombal, 1699-1782
MELO, Luís José de Carvalho e, 1º visconde com grandeza da CACHOEIRA, 1764-1826
FERRANTE, rei de Nápoles ver Fernado I, rei de Nápoles, 1423-1494
GAMA, Basílio da, 1741-1795
FERDINANDO I DE ARAGÃO, rei de Nápoles ver Fernando I, rei de Nápoles, 1423-1494
CUNHA, Antonio Luiz Pereira da, marquês de Inhambupe, 1760-1837
MOORE, Graham
MACAÉ, 1º visconde de ver Silva, Amaro Velho da, 1º visconde de Macaé, 1780-?
BRIGGS, Frederico Guilherme, 1813-1870
MANOEL, Francisco
CASTRO, Francisco Xavier de Menezes da Silveira e, conde de Caparica
GAMA, José Pedro Cyrne de Araújo de Azevedo Pimenta da, 2º conde da BARCA
AGUIAR, Antonio Rodrigues, ?-1818
SILVA, José Joaquim de Lima e, visconde de MAJÉ, 1787-1855
TEIXEIRA, Bento, 1561-1600
REAL DE SANTA CRUZ, fazenda ver IMPERIAL DE SANTA CRUZ, fazenda ver JESUÍTAS, fazenda ver SANTA CRUZ, fazenda. RIO DE JANEIRO. BRASIL
FERREZ, Marc, 1788-1850
OLINDA, visconde com grandeza de ver Lima, Pedro de Araújo, marquês de Olinda, 1793-1870
PEZERAT, Pierre Joseph ver Pezerat, Pedro José
DIAS, João Zepherin
STUART, Charles, 1779-1845
CASTELO BRANCO, José Maria Rita, conde de Figueira
IMPERIAL THEATRO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA ver TEATRO JOÃO CAETANO. RIO DE JANEIRO. BRASIL
PORTO ALEGRE, Manuel de Araújo, barão de SANTO ÂNGELO, 1806-1879
ALEGRETE, 5º marquês de ver Menezes, Luís Teles da Silva Caminha e, 5º marquês de Alegrete, 1776-1828
INHAMBUPE, marquês de ver Cunha, Antonio Luiz Pereira da, marquês de Inhambupe, 1760-1837
FRANCISCO I, imperador do Sacro Império Romano e da Áustria, 1765-1835
CARDOSO, Veríssimo
SILVA, Henrique José da, 1772-1834
JOSÉ I, rei de Portugal, 1714-1777
SÃO SEBASTIÃO, santo
VALADA, marquês de ver Castro, Francisco Xavier de Menezes da Silveira e, marquês de Valada
CUNHA, marquês da ver Macedo, Francisco da Costa Souza, marquês da Cunha, 1788-1852
CONVENTO DA AJUDA. RIO DE JANEIRO. BRASIL
SILVA, Cândido Inácio da Silva, 1800-1838
LE BRETON, Joachim, 1760-1819
VIANA, 2º conde de ver Menezes, João Manoel de, 2º marquês de Viana
NAZARETH, Joaquim de, 1770-1851
COUTINHO, Vitório Maria de Sousa, 2° conde de Linhares, 1790-1857
MONTEZUMA, Francisco Gomes Brandão, visconde de JEQUITINHONHA, 1794-1870
SOUTO MAIOR, João Rodrigues de Sá e Melo Meneses e, conde de ANADIA, 1755-1809
ACADEMIA IMPERIAL DE MEDICINA ver ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA. RIO DE JANEIRO. BRASIL
MACIEL, Salvador José, 1781-1853
UZERDO, Antonio Americo d', 1786-1863
AGUIAR, Antônio Pinheiro
ARCOS, 8º conde dos ver Brito, Marcos de Noronha e, 8º conde dos Arcos, 1771-1828
INHOMIRIM, barão de ver Andrade, Vicente Navarro de, barão de Inhomirim, 1776-1850
TAUNAY, Félix Émile, 2º barão de TAUNAY, 1795-1881
AGUIAR, 2º marquês de ver Castro, Fernando José de Portugal e, 2º marquês de Aguiar, 1752-1817
PALMERIM, Luís Inácio Xavier, 1762-1837
MATTOS, Vieira
VALENÇA, barão de ver Resende, Estêvão Ribeiro de, marquês de Valença, 1777-1856
PRADIER, Simão
SIGAUD, José Francisco Xavier, 1796-1856
VIRGEM MARIA, santa
SILVA, Amaro Velho da, 1º visconde de MACAÉ, 1780-?
SANTO ÂNGELO, barão de ver Porto Alegre, Manuel de Araújo, barão de Santo Ângelo, 1806-1879
SAMPAIO, Antônio Joaquim da Costa, ?-1830
VIANNA, Paulo Fernandes, 1758-1821
AMERICO ELYSIO, pseudônimo ver Silva, José Bonifácio de Andrada e, 1763-1838
CARVALHO, José dos Reis, 1800-1872
BELAS, 2º marquês de ver Sousa, António de Castelo Branco Correia e Cunha de Vasconcelos e, 2º marquês de Belas, 1785-1834
GOULART, Augusto
CASA DA MOEDA ver CASA DA MOEDA DO BRASIL. RIO DE JANEIRO. BRASIL
PARANAGUÁ, 1º marquês de ver Barbosa, Francisco Vilela, 1º marquês de Paranaguá, 1769-1846
VASCONCELLOS, Leonardo Pinheiro da Cunha
LUÍS XVI, rei da França, 1754-1793
MELLO, José de Sousa e
SILVA, José Pereira
BASTOS, Fidélio Martins
SILVA, Francisco Carlos Teixeira da, 1763-1829
SIQUEIRA, Joaquim José
IGREJA DE SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA. RIO DE JANEIRO. BRASIL
COUTINHO, Francisco de Oliveira
BEAUHARNAIS, Eugène de, príncipe de Eichstatt, 1781-1824
LINHARES, 1º conde de ver Barbosa, Rodrigo Domingos de Sousa Coutinho Teixeira de Andrade, 1º conde de Linhares, 1745-1812
PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA, cognome ver Silva, José Bonifácio de Andrada e, 1763-1838