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Francisco de Lima e Silva nasceu no Rio de Janeiro, em 8 de julho de 1785, e faleceu em 2 de dezembro de 1853. Foi político e militar, que se tornou um dos principais líderes do Brasil no período regencial. Era filho do marechal José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis, e de dona Joana Fonseca da Costa. Aos cinco (sic) anos, iniciou a sua carreira militar como praça e atingiu o posto de marechal de Campo. Por ocasião da independência do Brasil, foi incumbido de manter a ordem na cidade do Rio de Janeiro, o que o fez ganhar o prestígio de dom Pedro I. Em 1824, já com a patente de brigadeiro, foi escolhido pelo imperador como comandante da expedição militar, enviado a Pernambuco para combater a Confederação do Equador. Em 1831, foi nomeado comandante supremo das forças militares do Império. Foi ele quem acatou o último pedido de dom Pedro I como chefe do governo imperial e declarou dom Pedro II imperador do Brasil. Formou, juntamente com os políticos Campos Vergueiro e José Carneiro de Campos, a Regência Trina Provisória. Meses depois, integraria a Regência Trina Permanente ao lado de João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Em 1835, defendeu a entrega do poder ao padre Diogo Antônio Feijó, que passou a governar o Império como regente uno. Era pai de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias.