Description
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Medalha de metal comemorativa do Centenário da Fundação da Maçonaria no Brasil. O campo do anverso é constituído por uma águia bicéfala que traz uma espada nas garras das quais pende um listel com dizeres. Entre as cabeças da águia, um triângulo com o delta irradiado com o número 33 em seu interior. O campo do reverso é constituído pelos atributos da maçonaria, um esquadro e um compasso, três reservas circulares com as efígies de dom Pedro I, José Bonifácio e Joaquim Gonçalves Ledo.
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KLOPPENBURG, Boaventura Frei. A Maçonaria do Brasil. Editora Ltda., Petrópolis, Rio de Janeiro. 1956.
Em 28 de maio de 1822, os maçons se reuniram na loja Comércio e Artes no Rio de Janeiro, em uma Assembleia magna para instalar o Grande Oriente do Brasil. José Bonifácio foi o primeiro grão-mestre. Era do interesse da maçonaria que o príncipe se iniciasse na seita. Em 13 de maio de 1922, a maçonaria conferiu a d. Pedro, o título de Defensor Perpétuo do Brasil e, em 2 de agosto, ele passou a ser recebido sob a "abóboda de aço" com o pseudônimo de Guatimozim (último imperador asteca, símbolo do estoicismo). Foi eleito grão-mestre, mas no mesmo ano, por desentendimentos, fechou o Grande Oriente. Em 1831, José Bonifácio reabre a instituição. Joaquim Gonçalves Ledo (11/09/1781-19/05/1847) era orador e jornalista. Iniciou-se na maçonaria em 1815. Foi um dos promotores do "Fico" e, pelo seu jornal, pregou a necessidade da convocação de um conselho de procuradores gerais das províncias, medida que José Bonifácio julgava importuna, mas acabou por aceitar ao assinar o decreto de 19 de fevereiro de 1822. Desde a nomeação de Bonifácio para o ministério em 16 de janeiro de 1822, o grupo de patriotas fluminenses manifestou o seu desagrado e começou a disputar com o ministro paulista as preferências do príncipe regente. Esse grupo era pela maçonaria, representada por Ledo e pelo presidente da Câmara, José Clemente Pereira. O choque tornou-se inevitável. Bonifácio não queria ser dirigido e sim dirigir. Além da prematura convocação do conselho de procuradores, a indicação da outorga pelo senado da Câmara, conferindo a d. Pedro o título de protetor e defensor perpétuo e constitucional, contrariou o ministro. É da autoria de Ledo também, o manifesto de dom Pedro aos povos do Brasil.
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PEDRO I, imperador do Brasil, 1798-1834
SILVA, José Bonifácio de Andrada e, 1763-1838
LEDO, Joaquim Gonçalves, c. 1781-1847
ANDRADA E SILVA, José Bonifácio de ver Silva, José Bonifácio de Andrada e, 1763-1838
PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA, cognome ver Silva, José Bonifácio de Andrada e, 1763-1838
AMERICO ELYSIO, pseudônimo ver Silva, José Bonifácio de Andrada e, 1763-1838