Description
:
Bandeira retangular com losango, ao centro, cujas extremidades não ocupam todo o campo. Dentro do losango, escudo inglês em campo verde com esfera armilar sobre a cruz de Cristo circundadas por anel azul com 19 estrelas representando as províncias de então, inclusive a Cisplatina. No alto, coroa imperial com pedras vermelhas e florões verdes. Escudo circulado por ramos de café e tabaco, unidos por um laço.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-description-notes
A bandeira é um dos símbolos nacionais mais vivos de reinos, impérios e países, e cada uma possui sinais representativos de sua história e região. No caso do Brasil, nossa bandeira trilhou um longo caminho de evolução em seu desenho e, consequentemente, em sua representatividade. Enquanto colônia, adotávamos as bandeiras que eram utilizadas pelo império português, com sinais distintivos da metrópole lusa. É somente no século XVII que aparece, pela primeira vez, um pavilhão elaborado especialmente para o Brasil: a esfera armilar em ouro, que passa a ser representada nas bandeiras do país. No mesmo século, aparece a inclusão do campo verde (retângulo), que voltaria a surgir na Bandeira Imperial, sendo conservado na bandeira atual, adotada pela República. Passando pela bandeira do Reino Unido, quando o Brasil é representado pela esfera armilar em ouro, a manutenção do sistema monárquico, mesmo depois da independência do país encabeçada por um regente português, favoreceria a perpetuação de símbolos já usados anteriormente. A Bandeira Imperial do Brasil foi criada, originalmente, como pavilhão pessoal do príncipe real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, a pedido de Pedro de Alcântara, ainda príncipe regente. Seu autor foi Jean-Baptiste Debret que, ao usar o desenho losangular, provavelmente se inspirou em bandeiras militares da Revolução Francesa e do período napoleônico. Este desenho é único entre os pavilhões nacionais do mundo. Apesar de novos elementos introduzidos, a nova bandeira ainda preservava muito dos elementos do antigo reino, como a esfera armilar e a cruz de Cristo. Entre setembro e dezembro de 1822, o pavilhão idealizado por Debret passou a ser utilizado para representar a nação após a sua independência, ainda considerada um reino. Apenas com a sagração de d. Pedro I como imperador é que a coroa real encimando o brasão foi substituída pela coroa imperial. A única alteração efetuada na bandeira imperial ocorreria já no Segundo Reinado, por volta de 1870, quando d. Pedro II resolveu acrescentar a vigésima estrela para adequar o pavilhão à organização vigente no país. O Brasil, na época, perdeu a Cisplatina, mas criou duas novas províncias: Amazonas e Paraná. Para esta alteração na bandeira, d. Pedro II precisou de instrumentação jurídica formal. A partir da República, a Bandeira do Brasil sofre transformações, mas, ainda que seus significados tenham mudado, muitos dos elementos da bandeira imperial permaneceram. / Ambrósio Leitão da Cunha nasceu em Belém do Pará, no dia 21 de agosto de 1821, e morreu no Rio de janeiro, em 5 de dezembro de 1898. Iniciou seus estudos em Direito, em Olinda, e formou-se em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade de São Paulo. Presidiu províncias do Império (1858 a 1867) como Pará, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e Bahia. Serviu em diversos cargos da magistratura, além de ter sido deputado-geral e senador pela província do Amazonas. Em 1885, ocupou a pasta de ministro do Império no 34º gabinete. Era proprietário da fazenda Santana do Macabu, no município fluminense, onde hoje é Trajano de Moraes, uma das mais prósperas fazendas do estado em sua época. Comendador da Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo, era gentil-homem da Casa Imperial e veador da imperatriz Teresa Cristina, recebendo o título de barão com grandeza de Mamoré. Casou-se com Maria José da Gama e Silva, viúva com um filho e nascida em Portugal, com a qual teve seis filhos. Um deles, Pedro, morreu quando, provavelmente, se encontrava trabalhando nas obras de construção da Estrada de Ferro do Madeira e Mamoré.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/bandeiras-brasileiras-bandeira-imperial.htm?cmpid=copiaecola - http://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/historia-da-bandeira-brasileira - https://historiandonanet07.wordpress.com/2010/11/23/a-bandeira-do-brasil/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_da_bandeira_do_Brasil http://www.brasilimperial.org.br/layout/layout2.php?cdConteudo=34&codigo=24
http://aldoneihistoria.blogspot.com.br/2011/12/bandeira-do-brasil-imperio.html http://imperiobrazil.blogspot.com.br/2010/08/bandeiras-do-brasil.html http://brasilescola.uol.com.br/brasil/bandeiradobrasil.htm https://pt.wikisource.org/wiki/Diccionario_Bibliographico_Brazileiro/Ambrosio_Leit%C3%A3o_da_Cunha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambr%C3%B3sio_Leit%C3%A3o_da_Cunha
https://www.geni.com/people/Ambr%C3%B3sio-Leit%C3%A3o-da-Cunha-Bar%C3%A3o-de-Mamor%C3%A9/6000000016060544149 - http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3316-11-junho-1887-542925-publicacaooriginal-52597-pl.html
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-onomastico
CUNHA, Ambrósio Leitão da, barão com grandeza de Mamoré, 1821-1898
MAMORÉ, barão com grandeza de ver Cunha, Ambrósio Leitão da, barão com grandeza de Mamoré, 1821-1898