Description
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Peineta em tartaruga-loura, também chamada de "trepa-moleque" no século XIX. Comemorativa da Magna Carta do Império, outorgada por d. Pedro I, em 25 de março de 1824. Placa levemente convexa com motivos entalhados em relevo representando flores e folhas. Medalhão oval, ao centro, apresentando o busto de d. Pedro I fardado e condecorado. Encimando o medalhão, uma coroa imperial circulada por margaridas e um resplendor. Ladeando o medalhão, duas reservas. À esquerda, representação de um hoplita de concepção fantasiosa, sentado, segurando uma espada com a mão direita e um ramo de carvalho, símbolo da força, com a mão esquerda. Na cena, uma lápide com a inscrição "CONST. / BRAS." gravada. À direita, outra figura de guerreiro, de concepção fantasiosa, segurando um ramo de louro, símbolo da glória, com a mão direita. Contornando a placa, uma barra de palmetas. Verso sem decoração. Dentes lisos.
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https://seuhistory.com/hoy-en-la-historia/morre-d-pedro-i-primeiro-monarca-do-imperio-do-brasil-0 - http://idicionario.com/palavra/trepa-moleque - https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil - http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/cinco-curiosidades-sobre-d-pedro-i.htm - http://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/personagem/dom-pedro-i-o-heroi-de-dois-paises.phtml - https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1824 - http://linux.an.gov.br/mapa/?p=5603 - http://www.monarquia.org.br/PDFs/CONSTITUICAODOIMPERIO.pdf - http://ideg.com.br/constituicao-do-imperio-do-brazil-1824/ -
https://books.google.com.br/books?id=PYpcAAAAQBAJ&pg=PT147&lpg=PT147&dq=pente+trepa-moleque&source=bl&ots=4tGlfiURwF&sig=3m5CR78ZGUVfaVPotOb0uwo0lvc&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwihwO6htJjXAhVCf5AKHQaqBBsQ6AEILzAC#v=onepage&q=pente%20trepa-moleque&f=false - http://michaelis.uol.com.br/busca?id=laEZK - https://www.google.com/culturalinstitute/beta/asset/trepa-moleque-em-tartaruga-com-oito-dentes/_wEb3-2x48IkHg?hl=pt-BR - https://pt.wikisource.org/wiki/Diccionario_Bibliographico_Brazileiro/Ambrosio_Leit%C3%A3o_da_Cunha -https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambr%C3%B3sio_Leit%C3%A3o_da_Cunha - https://www.geni.com/people/Ambr%C3%B3sio-Leit%C3%A3o-da-Cunha-Bar%C3%A3o-de-Mamor%C3%A9/6000000016060544149 - http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3316-11-junho-1887-542925-publicacaooriginal-52597-pl.html
As peinetas ou peinas são um complemento da mantilha usado pelas espanholas desde o século XIX. No Brasil, as peinetas, chamadas de pente no século XIX, eram também chamadas de trepa-moleque. Isso aconteceu por causa da moda a partir dos anos 1830, quando as mulheres usavam penteados enormes em torno dos pentes que os excediam. Os penteados eram tão grandes que o povo não se furtou a chamar de “pentes trepa-moleque" ou “penteados trepa-moleque”. As próprias lojas na rua do Ouvidor, na cidade do Rio de Janeiro, anunciavam como trepa-moleque as suas peinetas ou pentes de um palmo ou um palmo e meio. / Pedro de Alcântara foi o primeiro imperador do Brasil como Pedro I de 1822 até sua abdicação em 1831. Também foi rei de Portugal e Algarves como Pedro IV entre março e maio de 1826. Era o quarto filho do rei João VI de Portugal e sua esposa, a infanta Carlota Joaquina da Espanha, sendo, assim, um membro da Casa de Bragança. Pedro viveu seus primeiros anos de vida em Portugal até que tropas francesas invadiram o país em 1807, forçando a transferência da família real para o Brasil. Como príncipe regente, após a partida de seu pai para Portugal, fez a independência da colônia lusa na América em 7 de setembro de 1822. Após a morte de d. João VI em 1826, d. Pedro é designado rei de Portugal pela regente d. Isabel Maria, sua irmã mais velha, e outorga aos portugueses a Carta Constitucional de 1826, sendo coroado d. Pedro IV, abdicando a seguir, em favor de sua filha, d. Maria da Glória (futura rainha d. Maria II). Incapaz de lidar com problemas no Brasil e em Portugal, d. Pedro parte para a Europa em 1831, abdicando o trono brasileiro em favor de seu filho Pedro, que se tornaria o segundo imperador do Brasil. Em solo europeu, a guerra civil travada entre liberais, liderados por d. Pedro, e absolutistas, liderados por seu irmão d. Miguel, que também pretendia o trono, adiou a coroação de d. Maria até 1834, ano da morte do primeiro imperador do Brasil. / Logo após a independência do Brasil em 1822, ocorreu um conflito entre radicais e conservadores na Assembleia Constituinte que foi iniciada em 1823. Uma parte dos constituintes queria uma monarquia que respeitasse os direitos individuais, delimitando os poderes do imperador, mas d. Pedro I queria ter poder sobre o Legislativo através do voto. Isso iniciou uma desavença entre ambos os pontos de vista. D. Pedro I mandou o exército invadir o Plenário e que cidadãos de sua confiança, todos pertencentes ao Partido Português, redigissem, a portas fechadas, a primeira constituição do Brasil, em 25 de março de 1824. A Carta Magna definiu como forma de governo a monarquia hereditária, constitucional e representativa que, em acordo com os princípios liberais, tinha, no imperador e na Assembleia Geral, os representantes da ”nação brasileira”. Foi estabelecido um governo unitário, onde os poderes concentravam-se no governo central, e o território brasileiro foi dividido em províncias, cujos presidentes subordinavam-se ao chefe do Poder Executivo, o imperador. Nas cidades e vilas, o governo econômico e administrativo competia às câmaras compostas por vereadores eleitos, cujas atribuições deveriam ser definidas por lei complementar. Essa foi a constituição que teve vigência mais longa no país, sendo substituída com a proclamação da República em 1889. / Ambrósio Leitão da Cunha nasceu em Belém do Pará, no dia 21 de agosto de 1821, e morreu no Rio de janeiro, em 5 de dezembro de 1898. Iniciou seus estudos em Direito, em Olinda, e formou-se em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade de São Paulo. Presidiu províncias do Império (1858 a 1867) como Pará, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e Bahia. Serviu em diversos cargos da magistratura, além de ter sido deputado-geral e senador pela província do Amazonas. Em 1885, ocupou a pasta de ministro do Império no 34º gabinete. Era proprietário da fazenda Santana do Macabu, no município fluminense, onde hoje é Trajano de Moraes, uma das mais prósperas fazendas do estado em sua época. Comendador da Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo, era gentil-homem da Casa Imperial e veador da imperatriz Teresa Cristina, recebendo o título de barão com grandeza de Mamoré. Casou-se com Maria José da Gama e Silva, viúva com um filho e nascida em Portugal, com a qual teve seis filhos. Um deles, Pedro, morreu quando, provavelmente, se encontrava trabalhando nas obras de construção da Estrada de Ferro do Madeira e Mamoré.
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PEDRO I, imperador do Brasil, 1798-1834
PEDRO IV, rei de Portugal ver Pedro I, imperador do Brasil, 1798-1834
CUNHA, Ambrósio Leitão da, barão com grandeza de Mamoré, 1821-1898
MAMORÉ, barão com grandeza de ver Cunha, Ambrósio Leitão da, barão com grandeza de Mamoré, 1821-1898