Description
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Pertenceu ao barão de Mamoré. Ordem da Coroa da Bélgica em prata. Estrela de cinco pontas bifurcadas e esmaltadas, debruadas em prata, intercaladas por raios em forma de feixes do mesmo metal. Anverso com círculo esmaltado, ao centro, com coroa real em prata dourada. Reverso com trabalho similar, com monograma "LL" no centro do círculo. Encimando todo o conjunto, coroa de louro esmaltada, provida de argola e fita em gorgorão.
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A Ordem da Coroa da Bélgica, instituída por Leopoldo II, em 1897, na qualidade de rei soberano do Estado Independente do Congo, era destinada a honrar aqueles que tenham se distinguido, seja por seus méritos artísticos, literários ou científicos, seja nas esferas dos interesses comerciais ou industriais, enfim, pela devoção às obras civilizadoras africanas. Por Decreto Real de 9 de maio de 1910, sua administração foi transferida ao Ministério dos Negócios Estrangeiros por ter sido transformada em Ordem Nacional. Possui quatro graus: Grande-Colar, Grã-Cruz, Grande Oficial e Comendador. Atualmente, a Ordem da Coroa é concedida aos cidadãos que prestam relevantes serviços ao Estado belga, especialmente àqueles que promovem a vida e os direitos das pessoas. A fita da Ordem é vermelho-escura, mas se a ordem é concedida em circunstâncias especiais, oficial e cavaleiro, as fitas podem sofrer variações de cor. / Ambrósio Leitão da Cunha nasceu em Belém do Pará, no dia 21 de agosto de 1821, e morreu no Rio de janeiro, em 5 de dezembro de 1898. Iniciou seus estudos em Direito, em Olinda, e formou-se em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade de São Paulo. Presidiu províncias do Império (1858 a 1867) como Pará, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e Bahia. Serviu em diversos cargos da magistratura, além de ter sido deputado-geral e senador pela província do Amazonas. Em 1885, ocupou a pasta de ministro do Império no 34º gabinete. Era proprietário da fazenda Santana do Macabu, no município fluminense, onde hoje é Trajano de Moraes, uma das mais prósperas fazendas do estado em sua época. Comendador da Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo, era gentil-homem da Casa Imperial e veador da imperatriz Teresa Cristina, recebendo o título de barão com grandeza de Mamoré. Casou-se com Maria José da Gama e Silva, viúva com um filho e nascida em Portugal, com a qual teve seis filhos. Um deles, Pedro, morreu quando, provavelmente, se encontrava trabalhando nas obras de construção da Estrada de Ferro do Madeira e Mamoré.
RIBEIRO FILHO, J.S. "Ordens Honoríficas Nacionais e Estrangeiras. Ed. O Cruzeiro. 1955 -
http://www.casacivil.go.gov.br/post/ver/204658/governador-recebe-a-comenda-da-ordem-da-coroa-da-belgica - https://pt.wikisource.org/wiki/Diccionario_Bibliographico_Brazileiro/Ambrosio_Leit%C3%A3o_da_Cunha -https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambr%C3%B3sio_Leit%C3%A3o_da_Cunha - https://www.geni.com/people/Ambr%C3%B3sio-Leit%C3%A3o-da-Cunha-Bar%C3%A3o-de-Mamor%C3%A9/6000000016060544149 - http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3316-11-junho-1887-542925-publicacaooriginal-52597-pl.html
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CUNHA, Ambrósio Leitão da, barão com grandeza de Mamoré, 1821-1898
MAMORÉ, barão com grandeza de ver Cunha, Ambrósio Leitão da, barão com grandeza de Mamoré, 1821-1898