Description
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Pertenceu ao barão de Mamoré. Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa em ouro, em forma de estrela esmaltada de nove pontas sobreposta à outra com pontas raiadas e decoradas com pequenas estrelas. Encimando o conjunto, coroa real portuguesa na qual se prendem duas argolas, sendo uma com decoração gravada. Ao centro da ordem, círculo em ouro fosco com as iniciais "A M", em alto-relevo, circundado pela inscrição "PADROEIRA DO REINO" sobre orla esmaltada em azul. Reverso com círculo, ao centro, com as inscrições gravadas, "FABRICANTE / DE CONDECORAÇÕES / LISBOA". Circundando o círculo, "FREDERICO G DA COSTA. / R.D 8 JULIÃO N-110-3".
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A Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa foi instituída pelo rei d. João VI, em 6 de fevereiro de 1818, dia da sua aclamação, no Rio de Janeiro, Brasil. O objetivo do rei, grão-mestre da nova ordem militar leiga, era perpetuar a memória de sua aclamação como sucessor do Reino Unido e homenagear a padroeira pelo fato de Portugal ter sobrevivido, como país independente, às guerras napoleônicas que tinham assolado o país e a Europa. A insígnia foi desenhada por Jean-Baptiste Debret. Até 1910 várias personalidades, essencialmente oriundas da nobreza e da aristocracia, receberam essa ordem. O governo provisório de Portugal, em outubro de 1910, extinguiu-a como ordem militar, embora o rei d. Manuel II, no exílio, e os duques de Bragança que o sucederam tenham continuado a utilizar as insígnias desta ordem. Só recentemente o atual duque de Bragança, herdeiro do trono português, a reabilitou, como ordem dinástica honorífica da família real portuguesa, concedendo a várias personalidades o grau de cavaleiro da ordem, na festa de 8 de dezembro, em Vila Viçosa. / Ambrósio Leitão da Cunha nasceu em Belém do Pará, no dia 21 de agosto de 1821, e morreu no Rio de janeiro, em 5 de dezembro de 1898. Iniciou seus estudos em Direito, em Olinda, e formou-se em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade de São Paulo. Presidiu províncias do Império (1858 a 1867) como Pará, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e Bahia. Serviu em diversos cargos da magistratura, além de ter sido deputado-geral e senador pela província do Amazonas. Em 1885, ocupou a pasta de ministro do Império no 34º gabinete. Era proprietário da fazenda Santana do Macabu, no município fluminense, onde hoje é Trajano de Moraes, uma das mais prósperas fazendas do estado em sua época. Comendador da Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo, era gentil-homem da Casa Imperial e veador da imperatriz Teresa Cristina, recebendo o título de barão com grandeza de Mamoré. Casou-se com Maria José da Gama e Silva, viúva com um filho e nascida em Portugal, com a qual teve seis filhos. Um deles, Pedro, morreu quando, provavelmente, se encontrava trabalhando nas obras de construção da estrada de ferro do Madeira e Mamoré.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Comendadores_da_Ordem_de_Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_de_Vila_Vi%C3%A7osa - https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_de_Vila_Vi%C3%A7osa - https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Ordem_de_Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_de_Vila_Vi%C3%A7osa - http://dicionario.sensagent.com/ordem%20de%20nossa%20senhora%20da%20concei%C3%A7%C3%A3o%20de%20vila%20vi%C3%A7osa/pt-pt/ - POLIANO, Luis Marques. ORDENS HONORÍFICAS DO BRASIL. Pág. 101 e 102. Imprensa Nacional, RJ, 1943 - https://pt.wikisource.org/wiki/Diccionario_Bibliographico_Brazileiro/Ambrosio_Leit%C3%A3o_da_Cunha -https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambr%C3%B3sio_Leit%C3%A3o_da_Cunha - https://www.geni.com/people/Ambr%C3%B3sio-Leit%C3%A3o-da-Cunha-Bar%C3%A3o-de-Mamor%C3%A9/6000000016060544149 - http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3316-11-junho-1887-542925-publicacaooriginal-52597-pl.html
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CUNHA, Ambrósio Leitão da, barão com grandeza de Mamoré, 1821-1898
MAMORÉ, barão com grandeza de ver Cunha, Ambrósio Leitão da, barão com grandeza de Mamoré, 1821-1898
DEBRET, Jean-Baptiste, 1768-1848
COSTA, Frederico G. da, ?-?