Description
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Pertenceu à imperatriz d. Teresa Cristina. Varetas em sândalo entalhadas e pintadas com aspectos e cenas típicas de jardim chinês. Varetas mestras com decoração similar em relevo. Folha em papel com pintura a guache com representação de cenas orientais, onde aparecem mandarins e outras personagens com rostos em marfim e vestimentas em seda aplicados emoldurados com espécimes da fauna marinha, armas brancas e motivos ornamentais. Verso similar. Eixo com botão em madrepérola.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Leque -
https://books.google.com.br/books?id=QhDdAwAAQBAJ&pg=PP4&lpg=PP4&dq=mandarim+hand+fan&source=bl&ots=xEDHZQSmoe&sig=H9wlyRezERwvyMQahE9vUbsTpSg&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwja9O2tjf3VAhVCKCYKHUXpDlEQ6AEIVzAK#v=onepage&q=mandarim%20hand%20fan&f=false - https://pt.wikipedia.org/wiki/Teresa_Cristina_de_Bourbon-Duas_Sic%C3%ADlias - http://brasilianafotografica.bn.br/?p=6798 - http://imperiobrazil.blogspot.com.br/2010/06/dona-teresa-cristina.html - https://www.wdl.org/pt/item/209/
Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias nasceu em Nápoles, no dia 14 de março de 1822, e morreu na cidade do Porto, em 28 de dezembro de 1889. Apelidada de "Mãe dos Brasileiros", foi esposa do imperador d. Pedro II e imperatriz consorte do Império do Brasil de 1843 até o fim da monarquia, em 1889. Princesa do Reino das Duas Sicílias, era filha do rei Francisco I, pertencente ao ramo italiano da Casa de Bourbon, e de sua esposa, a infanta Maria Isabel da Espanha. Casou-se, por procuração, com Pedro II no dia 30 de maio de 1843, respaldada pelas expectativas do imperador, depois de receber o retrato de quem seria a futura imperatriz do Brasil. Na solenidade em Nápoles, d. Pedro II foi representado pelo príncipe Leopoldo, conde de Siracusa e irmão da noiva. Uma pequena frota brasileira formada por uma fragata e duas corvetas já havia partido em 3 de março para as Duas Sicílias a fim de acompanhar a nova imperatriz até o Brasil. Ela chegou ao Rio de Janeiro, em 3 de setembro do mesmo ano. Apesar de o casamento por procuração já ter sido realizado, um extravagante casamento de Estado ocorreu em 4 de setembro, na Capela Real do Rio de Janeiro. / Os leques foram muito utilizados pelas elites europeias, no período entre 1670 e 1930, como símbolos de elegância e status. Desde meados do século XVIII, a França foi o principal fabricante de leques e adereços de luxo, utilizando materiais e técnicas diversas como marfim, sândalo, charão, madrepérola, litografias, aquarelas, bordados. A partir da Revolução Francesa, quando algumas manufaturas na produção de artigos luxuosos entraram em crise, os leques orientais importados pela Inglaterra entram no mercado europeu. Mas somente por volta de 1845, os primeiros leques “mandarim” chegam à Europa, trazidos de suas colônias na China, pelas casas de importação inglesas. A partir daí, os leques mandarim também passam a ditar a moda, influenciando novas formas e detalhes.