Coleção Museu Imperial

364/1944

Compra

RG 5.370

OBJETOS PESSOAIS

OBJETO DE AUXÍLIO/CONFORTO PESSOAIS

DUVELLEROY, 1827-?

SILVAIN, ?-?

Madrepérola
Entalhe
Gravado
Folha de ouro
Incrustação
Algodão
Pintura sobre tecido
Tecido (seda)
Renda Chantilly
Tinta a óleo
Metal
Coral
Ouro

A 33,5 cm x L 63,5 cm

Pertenceu à marquesa de Itamarati, Maria Romana Bernardes da Rocha, casada com Francisco José da Rocha Leão, conde de Itamarati. Varetas em madrepérola entalhadas e gravadas com incrustação em folha de ouro e decoradas com motivos florais. Folha em renda de Chantilly com cenas clássicas pintadas a óleo dentro de reservas em seda. Verso com pinturas de paisagens. Marca do fabricante "DUVELLEROY" gravado ao lado da flecha, à esquerda. Alça do eixo em metal trabalhado com colar de coral branco pendente com fecho de ouro. Assinado na reserva da esquerda, no cano inferior direito.

https://books.google.com.br/books?id=aw9z-yVqrokC&pg=PA55&lpg=PA55&dq=Maria+Romana+Bernardes+da+Rocha+,+marquesa+de+ITAMARATI,+-1896&source=bl&ots=MLpUcGHINO&sig=1eSy8Iuypcm9Cm83bMjduidCYEA&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwjDuofX4oTWAhXH7IMKHYKbDEQQ6AEIQjAF#v=onepage&q=Maria%20Romana%20Bernardes%20da%20Rocha%20%2C%20marquesa%20de%20ITAMARATI%2C%20-1896&f=false - http://www.circulomonarquico.com.br/nobiliarquia_2.php - https://www.geni.com/people/Francisco-Jos%C3%A9-da-Rocha-Le%C3%A3o-segundo-bar%C3%A3o-e-primeiro-e-%C3%BAnico-visconde-e-conde-de-Itamarati/6000000018518393579 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Jos%C3%A9_da_Rocha_Le%C3%A3o,_conde_de_Itamarati - https://en.wikipedia.org/wiki/Duvelleroy - http://www.wefashiontrends.com/duvelleroy-e-a-historia-dos-leques/ - https://www.lesechos.fr/serie-limitee/mode/news/030384785571-les-190-ans-des-eventails-duvelleroy-2094451.php - http://www.alumni.essec.edu/en/magazine/entrepreneurs/duvelleroy/
Maria Romana Bernardes da Rocha, nascida no Rio de Janeiro, em 18 de novembro de 1818, filha de Pedro José Bernardes e Clara Teixeira, foi agraciada com o título de marquesa de Itamarati em 1887, somente após a morte do conde, mas sempre usou os mesmos títulos e brasões que foram concedidos ao marido, Francisco José da Rocha Leão. Nascido em São Pedro de Miraguaia, Portugal, em 12 de fevereiro de 1806, morreu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 5 de julho de 1883. Filho do 1° barão de Itamarati, grande capitalista e proprietário de terras, foi coronel-comandante da Guarda Nacional da Corte, membro da Junta Administrativa da Caixa de Amortização, da Caixa Econômica e Monte de Socorro e sócio fundador do Imperial Instituto de Agricultura, entre outros. Era comendador de 1º grau da Ordem de Cristo, dignitário da Ordem da Rosa, moço da Primeira Câmara, fidalgo cavaleiro da Casa imperial, moço honorário da Primeira Câmara da Guarda-Roupa, veador honorário da Primeira Casa e Grande do Império. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de 2º barão, de visconde com honras de grandeza e, finalmente, de conde. Do casamento acontecido em 10 de abril de 1841, sobreviveram duas filhas. Uma, casada com o barão de São Joaquim e outra, casada com o conde da Estrela. Foram proprietários do magnífico palacete urbano em estilo neoclássico, no centro da cidade do Rio de Janeiro, hoje conhecido por Palácio do Itamarati que, na república, serviu de sede para o Ministério das Relações Exteriores, enquanto o Rio de Janeiro foi a capital do país. Mariana Romana morreu no Rio de Janeiro, em 17 de outubro de 1896, quando a República do Brasil já havia sido proclamada. / Duvelleroy é uma das raras fábricas francesas de leques que resistiu a quase dois séculos de existência. Durante um longo período de sua história, Paris foi a capital mundial da alta costura, mas no início do século XIX, a cidade não possuía mais de quinze fábricas de leques. Aos 25 anos, Jean-Pierre Duvelleroy acreditou que este acessório, que havia saído de moda na Revolução Francesa, poderia voltar mais elegante aos salões da nobreza e elite burguesa. A América do Sul era, naquele momento, o principal mercado de exportação de leques franceses ajudando-o, assim, a começar o seu negócio em 1827, em Paris. Dois anos depois, sua fábrica sofre um golpe de sorte quando, em um baile oferecido pela duquesa de Berry, no Palácio das Tulherias, em Paris, as mulheres exibiram os seus leques na hora da quadrilha. Uma única dança fez toda a diferença, e os leques voltaram à moda como um acessório indispensável às mulheres de bom gosto da Europa e das Américas. Produzindo leques para famílias importantes da realeza europeia, em pouco tempo os leques Duvelleroy começaram a ser vendidos em todas as principais boutiques do continente.

ROCHA, Maria Romana Bernardes da, marquesa de ITAMARATI, 1818-1896
ITAMARATI, marquesa de ver Rocha, Maria Romana Bernardes da, marquesa de Itamarati, 1818-1896
SILVAIN, ?-?
DUVELLEROY, 1827-?

CONFORTO PESSOAL
LEQUES
INDUMENTÁRIA
VESTUÁRIO
ACESSÓRIOS

Museu Imperial/Ibram/MTur