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Pedro II, alcunhado “O Magnânimo”, foi o segundo e último imperador do Império do Brasil durante 48 anos, de 1840 até sua deposição em 1889. Nascido no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825, era o filho mais novo do imperador Pedro I do Brasil e da imperatriz d. Maria Leopoldina da Áustria. Com apenas cinco anos, foi deixado no Brasil com suas irmãs, quando seu pai abdicou o trono brasileiro, partindo para a Europa. Criado por tutores, passou a maior parte de sua infância e adolescência estudando e se preparando para governar o Brasil. Com apenas 14 anos foi sagrado segundo imperador do Brasil. Herdando um império no limiar da desintegração, Pedro II consolidou a unificação do país, foi vitorioso em três conflitos internacionais e conseguiu prevalecer sua vontade em outras disputas internacionais e tensões domésticas. Considerado um erudito, foi patrocinador do conhecimento, da cultura e das ciências, ganhando admiração de estudiosos e cientistas internacionais do século XIX. Com a proclamação da República em 1889, o imperador assim como sua família foram exilados na Europa. Morreu em Paris, em 5 de dezembro de 1891; seus restos mortais, juntamente com os da imperatriz Teresa Cristina, foram trazidos de volta ao Brasil pouco mais de 30 anos depois. O ex-imperador foi recebido como herói nacional em 1922.
A Declaração da Maioridade de d. Pedro II ocorreu em 24 de julho de 1840 com o apoio do Partido Liberal, pondo fim ao período regencial brasileiro. Os liberais agitaram o povo, que pressionou o Senado a declarar maior idade ao jovem Pedro II antes que ele completasse 15 anos. Esse ato teve como principal objetivo a transferência de poder para d. Pedro II, para que este, embora inexperiente, pudesse pôr fim às disputas políticas que abalavam o Brasil. Acreditavam que, com a figura do imperador, deteriam as revoltas que estavam ocorrendo no país. D. Pedro foi coroado imperador em 18 de dezembro de 1841, aos 15 anos de idade. Na cerimônia de coroação, o manto foi levado no cortejo por Manuel Jacinto Nogueira da Gama, o marquês de Baependi.
O Traje Majestático, além de ser usado na coroação, foi usado por mais 48 anos (duração do reinado de d. Pedro II), duas vezes ao ano, nas cerimônias de abertura e fechamento das sessões da Câmara e do Senado. Ritual inaugurado por d. Pedro I em 1823, era uma cerimônia concorrida que acontecia no Palácio Conde dos Arcos, sede do Senado. No evento, o monarca anunciava uma mensagem aos parlamentares, conhecida como “Fala do Trono”, em que dissertava sobre o que esperava dos senadores e deputados ao longo do ano que se iniciava. O imperador falava sobre temas importantes da política brasileira, sobre os problemas que o país enfrentava e as propostas para resolvê-los, assim como indicava metas para o período. Essa era a única ocasião em que o imperador era visto portando a Coroa Imperial, o Cetro e o Traje Majestático
Segundo Francisco Marques dos Santos (1889-1975), ex-diretor do Museu Imperial, em Petrópolis, vários objetos utilizados por d. Pedro II, como suas insígnias reais, foram fabricados por oficinas da capital do Império. O manto de veludo verde é uma obra atribuída a Rosa Alexandrina de Lima, que cobrou pelo trabalho de aviamentos, 3:000$000 (três contos de réis), segundo Marques. De fato, foi encontrada uma ordem de pagamento à bordadeira no Museu Histórico Nacional, com as mesmas informações, confirmando este dado. Ao contrário dos dias de hoje, em que a maioria dos profissionais que trabalham com o bordado são mulheres, neste período eram os homens, os “bordadores”, que representavam maior número. No “Almanak Laemmert” de 1844, dos nove anunciantes, apenas dois eram mulheres. Entre elas, Alexandrina de Lima, estabelecida na Praça da Constituição, nº 45, na cidade do Rio de Janeiro.
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PEDRO II, imperador do Brasil, 1825-1891
ALCÂNTARA, Pedro de ver Pedro II, imperador do Brasil, 1825-1891
LIMA, Rosa Alexandrina de, ?-?
CUNHA, Almir Paredes, ?-?